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Estado de Minas

Filho do ex-vice presidente Jos� Alencar � cotado para candidato a governador de MG

Josu� Gomes da Silva, herdeiro do ex-vice-presidente da Rep�blica, j� � citado nos bastidores como poss�vel nome do PMDB para disputar o governo de Minas em 2014


postado em 22/11/2012 07:31

Josué Gomes da Silva contaria com a simpatia de Dilma e Lula para ser candidato ao Palácio da Liberdade (foto: Eduardo maio/DN/D.A Press - 20/2/12)
Josu� Gomes da Silva contaria com a simpatia de Dilma e Lula para ser candidato ao Pal�cio da Liberdade (foto: Eduardo maio/DN/D.A Press - 20/2/12)

Os eleitos em outubro nem tomaram posse ainda e j� come�am as especula��es sobre a disputa de 2014 pelo governo de Minas Gerais. Entre alguns poss�veis candidatos j� cotados – como o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PSDB), o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), o ministro de Desenvolvimento e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel (PT), e o prefeito reeleito de Belo Horizonte, M�rcio Lacerda (PSB), surge uma novidade: Josu� Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente da Rep�blica Jos� Alencar, falecido ano passado. Sua candidatura contaria com a simpatia e o dedo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Atualmente Josu� mora em S�o Paulo onde administra o imp�rio t�xtil constru�do pelo pai, que sempre nutriu o desejo de ser governador de Minas. Alencar disputou o cargo em 1994 pelo PMDB, mas acabou em terceiro lugar. Nas elei��es de 2010, o nome do ex-vice-presidente foi cotado para o governo do estado, com o aval do ent�o presidente Lula, mas problemas de sa�de fizeram com que ele desistisse da disputa. As articula��es para convencer o empres�rio a topar a empreitada v�m sendo feitas.

O presidente do PMDB, Ant�nio Andrade, disse que j� ouviu conversas a respeito das articula��es em torno do nome de Josu�, mas segundo ele o partido j� tem candidato ao Pal�cio da Liberdade: o senador Cl�sio Andrade, recentemente filiado � legenda. O ex-secret�rio-geral do PMDB Armando Costa disse que Josu� ainda n�o � filiado, mas que o convite para que ele entre para o PMDB, partido do cora��o de seu pai, segundo ele, j� foi feito. “Ele teria todas as condi��es de ser candidato a qualquer cargo”, defende Costa, que foi fiel escudeiro de Alencar durante todo o tempo em que ele era filiado ao PMDB.

Alencar entrou no partido em 1993 e deixou a legenda em 2001 depois da derrota de Armando Costa na disputa pelo comando do PMDB para o grupo ligado ao hoje deputado federal Newton Cardoso. Alencar, na �poca senador, j� tinha rompido com o ent�o governador Itamar Franco por divergir da forma como ele conduzia sua administra��o.

O secret�rio-geral do PSB, M�rio Assad, que tamb�m era pr�ximo de Alencar, disse ter sido pego de surpresa por essa possibilidade. Para ele, ainda � muito cedo para discutir 2014. “Tanta coisa ainda pode acontecer”, comenta. Apesar disso, as conversas em torno da poss�vel candidatura de Josu� n�o descartam a hip�tese de ele, se aceitar entrar na disputa, tamb�m disputar pelo PSB.

Empres�rio de sucesso, dirigente na Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp), parecido com o pai no semblante e no timbre de voz, Josu� poderia ser o nome para unir PT e PMDB e se contrapor ao candidato que ser� apoiado pelo senador A�cio Neves (PSDB), prov�vel advers�rio de Dilma na disputa pela Presid�ncia da Rep�blica em 2014. O Estado de Minas tentou falar com Josu� sobre as especula��es em torno de seu nome, mas ele n�o foi localizado na sede da Coteminas, em S�o Paulo. O assessor dele, Adriano Silva, que foi chefe de gabinete de Alencar na Vice-Presid�ncia da Rep�blica e trabalhou com ele durante cerca de 30 anos, disse desconhecer essas conversas. Garantiu apenas que Jous� n�o � filiado a nenhum partido pol�tico.

Ministro


Em entrevista no in�cio do m�s passado � revista Isto � Dinheiro, Josu� Gomes admitiu a possibilidade de ingressar na pol�tica. “N�o h� atividade mais nobre que a pol�tica. Se algum dia eu tiver condi��es de prestar algum servi�o na pol�tica, o farei com orgulho e honra”. Disse ainda que aceitaria um convite para ser ministro, como aconteceu com o empres�rio Luiz Fernando Furlan, que comandou no governo Lula o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior. “N�o sei se eu tenho as qualifica��es do Furlan, que desempenhou um papel espetacular para o Brasil. Mas n�o descarto um convite para ser ministro”.


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