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Estado de Minas

Dilma parte para briga no Congresso pela MP da energia


postado em 22/11/2012 09:43

A presidente Dilma Rousseff come�ou a costurar com lideran�as do Congresso um acordo para garantir a aprova��o da medida provis�ria que fixa as regras para a renova��o das concess�es do setor el�trico.

Preocupada em garantir que n�o haja nenhuma altera��o substancial no texto da MP 579, a presidente se reuniu nessa quarta-feira, no Pal�cio do Planalto, com o presidente do Senado, Jos� Sarney (PMDB-AP), e com o relator da MP, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Mesmo com uma presen�a maci�a de aliados na comiss�o mista especial criada para analisar a medida no Congresso, a presidente Dilma, com o convite aos senadores, deu uma demonstra��o de que est� acompanhando de perto a tramita��o da proposta e pretende contar com todo o apoio das lideran�as do Congresso para manter intacto o texto da medida.

Na conversa, a presidente reiterou a pressa em aprovar a MP e deixou claro, mais uma vez, que o governo n�o vai se intimidar com as press�es do setor el�trico. O Planalto quer votar o texto como ele foi enviado ao Congresso, sem altera��es, sem atender em nada as empresas. Dilma tentou repassar aos parlamentares a ideia de que � preciso resistir �s press�es das el�tricas.

Recado semelhante j� havia sido repassado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada, e repetido pelos representantes do Minist�rio das Minas e Energia. A presidente Dilma j� avisou que n�o vai ceder �s press�es das empresas que est�o contra as normas de renova��o das concess�es do setor.

‘Pegar ou largar’

Nem mesmo as constantes afirma��es de analistas do mercado financeiro de que as empresas do setor est�o tendo grandes perdas e est�o se descapitalizando preocupam a presidente Dilma. Ela est� convencida de que est� fazendo o certo e que para as empresas concession�rias � “pegar ou largar”.

Auxiliares da presidente Dilma lembram que as empresas do setor, acostumadas �s renova��es autom�ticas, n�o acreditavam que o Planalto fosse mudar o sistema e peit�-las, mesmo depois de in�meros avisos, desde o in�cio do mandato. “O governo avisou que as concess�es n�o eram mais autom�ticas e eles n�o acreditaram”, comentou um interlocutor da presidente, ao avisar que a disposi��o do Planalto � “pagar pra ver”.

Esse interlocutor de Dilma informou ainda que “o governo n�o raciocina com a hip�tese de aumentar o valor das indeniza��es nem no valor das tarifas”.

Para o Planalto, esse tema n�o � como o C�digo Florestal, que com um decreto o governo pode resolver o problema. � um tema delicado, importante, mas n�o vai aceitar as press�es das empresas. Se as concession�rias n�o quiserem renovar seus contratos, elas ter�o de devolver as concess�es e explicar para a popula��o e para o Congresso por que querem manter tarifas altas de energia.

Um dos motivos da pressa do governo com a vota��o � que o Planalto n�o quer descumprir a promessa feita antes das elei��es municipais de reduzir as contas de luz da popula��o e das empresas em 20%, em m�dia, a partir do in�cio do pr�ximo ano.


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