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Estado de Minas

Caravana da Anistia vai julgar ex-presos e perseguidos pol�ticos em Minas


postado em 25/11/2012 06:00 / atualizado em 24/11/2012 20:43

As obras do Memorial da Anistia devem começar em 13 de dezembro(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press - 13/12/11)
As obras do Memorial da Anistia devem come�ar em 13 de dezembro (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press - 13/12/11)
Cerca de 30 requerimentos de anistia pol�tica de familiares de ex-presos e perseguidos pol�ticos pela repress�o ser�o julgados na quinta-feira pela Caravana da Anistia do Minist�rio da Justi�a, que vir� pela segunda vez a Minas, agora na Faculdade de Direito da UFMG. Entre os nomes da lista est�o os de Arnaldo Cardoso Rocha, ex-militante da A��o Libertadora Nacional (ALN), morto em emboscada do DOI/Codi; de Jos� Roberto Gon�alves de Resende, ex-militante da Colina, Var-Palmares e VPR, que ficou 10 anos na cadeia at� morrer em 2000, e de Renato Godinho Navarro, ex-militante da AP e ex-reitor da Ufop, que sofreu aneurisma vascular cerebral (AVC) e estar� presente ao julgamento.

O movimento j� percorreu 20 estados em 64 caravanas. Ao todo, s�o 60 mil casos analisados. Na cerim�nia de abertura, na quinta-feira, deve ser anunciado o cronograma do Memorial da Anistia, que ser� erguido no pr�dio da antiga Faculdade de Filosofia e Ci�ncias Humanas (Fafich) da UFMG, na Rua Carangola, no BairroSanto Ant�nio. Segundo o deputado Nilm�rio Miranda (PT), parte da verba j� foi liberada, as licita��es j� foram feitas e as obras devem come�ar em 13 de dezembro.

“� importante o julgamento dos anistiados deixar as paredes de m�rmore dos tribunais e ir ao encontro da popula��o”, afirma o deputado, que atuou como relator do caso do cabo Anselmo. Em maio, foi negado o pedido de repara��o de R$ 100 mil ao ex-marinheiro Jos� Anselmo dos Santos, de 70 anos, mais conhecido como cabo Anselmo. Esse foi o primeiro julgamento que tratou de um agente duplo. O assunto aguardava decis�o desde 2004, quando cabo Anselmo protocolou o pedido de anistia, alegando que, antes de colaborar com o regime, na d�cada de 1970, foi perseguido, preso e exilado, na d�cada de 1960.

Em outubro, a Caravana da Anistia esteve na PUC Minas em Betim e anistiou sete pessoas perseguidas pela ditadura.


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