O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica Gilberto Carvalho, negou nesta ter�a-feira que tenha pretendido atacar um "Estado ou um governo" ao comparar a viol�ncia em S�o Paulo ao conflito na Palestina.
Ao participar na manh� desta ter�a-feira do evento 'Juventude negra, juventude viva: di�logos governo e sociedade civil', Carvalho retomou o assunto: "Esses dias eu fiz uma fala, que foi um pouco mal interpretada e mereceu at� um editorial muito duro num jornal brasileiro, que chamava aten��o para o fato de que n�s ficamos muito assustados com as mortes que ocorrem no conflito Israel/Palestina, na S�ria, e no entanto numa mesma noite, �s vezes no Brasil, podemos e temos mais mortes do que nesses conflitos".
"O meu interesse n�o era atacar um Estado ou um governo, era chamar aten��o da sociedade brasileira - e de n�s do governo - da nossa responsabilidade perante esse fato. Os n�meros da viol�ncia no Brasil contra a juventude n�o nos deveriam deixar dormir em paz. N�o podemos aceitar (isso)", disse o ministro.
Carvalho destacou a concentra��o de mortes por homic�dio entre jovens de 15 a 29 anos, especialmente da juventude negra e do sexo masculino. "Estamos cansados do massacre sofrido, particularmente pela juventude negra em muitos cantos do Pa�s. Essas pessoas t�m nome, t�m filhos, t�m pais. Trata-se de uma quest�o nacional", afirmou.