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Estado de Minas

Durante palestra em Curitiba, Dirceu diz que n�o vai "abaixar a cabe�a"


postado em 04/12/2012 08:43 / atualizado em 04/12/2012 10:21

O ex-ministro Chefe da Casa Civil no governo Lula Jos� Dirceu (PT-SP), condenado a mais de dez anos de pris�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por causa de seu envolvimento no caso do mensal�o, mostrou otimismo ao falar, pela primeira vez no Paran� sobre uma poss�vel absolvi��o no caso. Dirceu discursou durante 40 minutos para uma plateia de 150 pessoas na noite dessa segunda-feira, em um audit�rio do Sindicato dos Banc�rios de Curitiba, na capital paranaense, em um evento promovido por grupos ligados ao partido.

O ex-ministro criticou duramente a m�dia e o Judici�rio que o julgou. No final, garantiu que a "a absolvi��o est� nos autos" e "a verdade est� do nosso lado", ao reafirmar a tese de que n�o houve provas para sua condena��o. Mesmo assim, ao se despedir, fez men��o � sua prov�vel ida para a cadeia. "N�o vou abaixar a cabe�a, n�o vou aceitar provoca��o. Vou continuar lutando em qualquer circunst�ncia. Se eu estiver em regime fechado, como est� hoje estabelecido pela senten�a que j� foi dada, meu caso j� terminou, � verdade. L� dentro eu vou continuar lutando, voc�s podem ter certeza".

Dirceu chegou ao audit�rio por uma entrada lateral e evitou falar com a imprensa. Aplaudido de p� em sua chegada, ele foi interrompido mais tr�s vezes por aplausos enquanto discursava. O petista explicou o andamento do processo e disse estar presenciando o "ovo da serpente". "O Poder come�a a se deslocar para o outro lado da pra�a, onde est�o o Judici�rio e os grupos de comunica��o", fazendo alus�o a um movimento que, segundo ele, tenta desestruturar os "avan�os" do governo. Antes de Dirceu, diversas lideran�as e parlamentares, incluindo o deputado federal Zeca Dirceu, seu filho, discursaram. M�rio Sokol, da Executiva Nacional do PT, disse que o partido cometeu um erro ao aceitar o jogo pol�tico. "O PT errou ao aceitar jogar um jogo de cartas marcadas", afirmou, se referindo � rela��es do governo com os parlamentares.


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