No relat�rio da Opera��o Porto Seguro que entregou � Justi�a Federal na �ltima sexta-feira, a Pol�cia Federal sustenta que Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presid�ncia da Rep�blica em S�o Paulo, era “o bra�o pol�tico da quadrilha” que se instalou em �rg�os p�blicos para compra de pareceres t�cnicos fraudulentos.
A PF sustenta que Vieira era o l�der da organiza��o que teria se infiltrado nas reparti��es federais, inclusive tr�s ag�ncias reguladoras, para atender interesses empresariais, como do ex-senador Gilberto Miranda, que tamb�m foi indiciado no inqu�rito da Porto Seguro.
Um irm�o de Paulo, Rubens Vieira, chegou a cargo estrat�gico - diretor de Infraestrutura Aeroportu�ria da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) - pelas m�os de Rose, conclui a PF.
No despacho de indiciamento de Rose - que n�o prestou depoimento ficou em sil�ncio -, a PF assinala vantagens que ela recebeu no exerc�cio da fun��o, como passagens para cruzeiros mar�timos, obten��o de nomea��es de familiares - inclusive a filha, Mirelle - em cargos p�blicos sem concurso.
A PF diz ainda que Rose agia “como particular, e valendo-se de sua amizade e acesso com pessoas em diversos �rg�os p�blicos, para atuar e influir em nomea��es e indica��es.”