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Estado de Minas

PMDB deve votar a favor de redu��o de tarifa de energia


postado em 10/12/2012 19:55

A executiva nacional do PMDB decidiu fechar nesta segunda-feira, depois de uma reuni�o tensa, apoio � aprova��o da Medida Provis�ria 579 que prev� redu��o das tarifas de energia el�trica para empresas e consumidores a partir do ano que vem. A c�pula do partido aprovou por unanimidade a MP ap�s enquadrar o deputado federal Eduardo Cunha (RJ), indicado como relator revisor da Comiss�o mista que analisar� a medida. Ele chegou a avisar aos l�deres da legenda que n�o iria aprovar o texto do governo.

Na reuni�o na lideran�a do PMDB na C�mara, os senadores Renan Calheiros (AL), Eun�cio Oliveira (CE), Valdir Raupp (RO) e Romero Juc� (RR) disseram a Eduardo Cunha que a MP seria aprovada pelas bancadas do partido no Congresso. Ligado a setores da �rea de energia el�trica, Cunha alegou posi��es "pessoais" contra a redu��o da energia. "Ningu�m � louco de n�o apoiar redu��o de conta de luz", reagiu um parlamentar.

Ap�s a reuni�o, Raupp, presidente interino do partido, leu uma nota � imprensa deixando claro que a executiva aprovava por "unanimidade" a decis�o de fechar quest�o a favor da MP, sem consulta formal �s bancadas - deputados e senadores j� tinham dito em conversas no fim de semana que aprovavam a medida. "O PMDB n�o abre m�o de reduzir a conta de luz de todos os brasileiros", destacava o comunicado lido por Raupp.

"A diminui��o das tarifas de energia � importante para o consumidor", disse Calheiros, tamb�m em entrevista. "O erro foi o Henrique (Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte) indicar como relator revisor o Eduardo Cunha, com interesses no setor el�trico", disse um l�der peemedebista.

Na �ltima quinta-feira, Calheiros e o vice-presidente Michel Temer ouviram Eduardo Cunha dizer que n�o aceitaria a imposi��o do partido. O tom de voz e a contund�ncia nas palavras irritaram Temer. Na reuni�o desta segunda, os l�deres do PMDB disseram que n�o iriam abrir m�o da "chance" de apoiar a MP, sugerindo que a medida era mais que uma bandeira "eleitoral", mas uma bandeira da vida "real".

Um dos senadores chegou a lembrar que o estatuto do partido previa at� o desligamento do parlamentar que se posicionasse contra a executiva em vota��es abertas, como ser� o caso da Medida Provis�ria. "O PMDB tem obriga��o, com seus dois relatores, de dividir com a presidente Dilma Rousseff o privil�gio de reduzir a conta de luz das pessoas f�sicas e das empresas que geram emprego", disse Eun�cio Oliveira. "Nesta quest�o, o PMDB n�o pode ter discord�ncia."

Na comiss�o que ir� analisar a MP, o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) foi eleito presidente, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi escolhido como relator e o deputado federal Eduardo Cunha (RJ) indicado como relator revisor.


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