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Estado de Minas

Ex-senador sugere ter informa��o privilegiada do governador de S�o Paulo


postado em 14/12/2012 09:48

Gilberto Miranda, indiciado por corrup��o na Opera��o Porto Seguro, disse em telefonema interceptado pela Pol�cia Federal que obteve informa��o privilegiada de dentro do governo de S�o Paulo. O ex-senador afirma em conversa com Paulo Vieira, suspeito de ser o chefe da quadrilha, que recebeu c�pia de um decreto de seu interesse assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) antes mesmo de o documento ser publicado no Di�rio Oficial.

Alckmin � citado ao menos tr�s vezes pelos alvos da Opera��o Porto Seguro, raz�o pela qual seu nome foi inclu�do numa lista de 18 autoridades com prerrogativa de foro enviada pela PF � Justi�a. Isso n�o quer dizer que o tucano seja alvo da investiga��o - trata-se de procedimento de praxe. Tamb�m integram a lista o ministro do STF Dias Toffoli e o advogado-geral da Uni�o, Lu�s Adams. Todos dizem n�o ter qualquer rela��o com o grupo investigado.

No telefonema gravado �s 22h04 de 5 de junho de 2012, Miranda diz a Vieira que recebeu c�pia de um decreto do governo paulista que seria publicado no dia seguinte. O documento declara “relev�ncia econ�mica e social” de um porto que seria constru�do pela empresa de um amigo do ex-senador na Ilha de Bagres, em Santos.

O decreto publicado no dia seguinte n�o considerava o projeto de interesse p�blico, como pedia o grupo de Miranda, mas de relev�ncia econ�mica e social.

Na antev�spera da deflagra��o da Porto Seguro, Paulo diz ao ex-senador que pretendia usar a medida de Alckmin como argumento para convencer o governo federal a autorizar a constru��o do empreendimento em �rea de prote��o ambiental.

O governo paulista nega que Miranda tenha recebido c�pia do decreto antes da publica��o e afirma que o ex-senador desconhecia o teor do documento. A assessoria de Alckmin declara ainda, em nota, que o governador n�o beneficiou o grupo. “O governo de S�o Paulo nunca decretou a utilidade p�blica do empreendimento em quest�o. Contrariou, isso sim, os interesses do grupo investigado ao exigir o cumprimento pleno da legisla��o ambiental federal e reconhecer a autonomia do Ibama e da Secretaria dos Portos para tratar do assunto”, assinala o texto.


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