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Estado de Minas

Marcos Val�rio n�o tem credibilidade, diz Tarso Genro


postado em 14/12/2012 20:11

O governador ga�cho, Tarso Genro (PT), disse nesta sexta-feira que Marcos Val�rio n�o tem nenhuma credibilidade para fazer acusa��es contra o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Tarso afirmou ainda que existe uma oposi��o midi�tica, que usa a imprensa para transmitir a sua mensagem, e listou quem seriam os �cones dessa oposi��o.

"O primeiro deles foi o Roberto Jefferson. Deu no que deu. O segundo foi o Marconi Perillo, quando o Marconi teria dito ao presidente Lula que existia o mensal�o. Deu no que deu. Depois foi o Dem�stenes Torres. Agora � um cidad�o condenado a 40 anos de pris�o, que est� negociando redu��o de pena, e que depois de quase 10 anos, lembra que subiu do terceiro para o quarto andar para falar com o presidente Lula, quando na verdade, o gabinete do (ex-)presidente Lula era no terceiro andar."

Tarso estava com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma na visita oficial a Paris nesta semana, e disse que Lula est� tranquilo. "N�o acredito no Marcos Val�rio. O Lula est� tranquilo, dei um abra�o nele. Isso (a acusa��o de Marcos Val�rio) bateu na delega��o como mais um epis�dio da luta pol�tica do Pa�s, que quer desconstituir a heran�a do (ex-)presidente, que � saudosista dos governos anteriores."

O governador do Rio Grande do Sul tamb�m classificou o julgamento do mensal�o como um processo dram�tico de judicializa��o da pol�tica do Pa�s. "O Supremo Tribunal Federal (STF) est� julgando, mas o seu julgamento est� sendo aproveitado para proporcionar um desgaste pol�tico ao (ex-)presidente Lula e � heran�a que ele deixou ao Pa�s, e de tabela tentar atingir, no futuro, o governo da presidente Dilma."

Nesta semana, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem que revelou detalhes do depoimento de Marcos Val�rio ao Minist�rio P�blico dado em setembro. O empres�rio, condenado pelo STF por ser operador do esquema do mensal�o, disse que despesas pessoais do ex-presidente teriam sido pagas com recursos desse esquema de compra de votos no legislativo.


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