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Estado de Minas O QUINTO ELEMENTO

Turismo ocupa 5� posi��o em termos de valores de emendas pedidas ao Or�amento de 2013


postado em 24/12/2012 00:12 / atualizado em 24/12/2012 08:34

Nesta �poca do ano, todos os olhares se voltam para o setor de turismo. H� um ano e tr�s meses, o deputado Gast�o Vieira (PMDB-MA) foi escolhido entre seis colegas de bancada para assumir o minist�rio dessa �rea em substitui��o a Pedro Novais, tamb�m do Maranh�o. Novais terminou fora do governo por causa das den�ncias de desvio de fun��o de servidores da C�mara dos Deputados, publicadas em meio ao turbilh�o que se abateu sobre o Minist�rio do Turismo no ano passado, com a pris�o de 36 pessoas dentro da Opera��o Voucher da Pol�cia Federal. Agora, quando o governo parece ter conseguido finalmente colocar ordem na casa, a pasta passou a ser novamente cobi�ada pelos partidos.


O PTB, por exemplo, n�o v� a hora de pleitear a retomada do cargo, perdido quando o ent�o ministro Walfrido Mares Guia foi descolado para a pasta de Rela��es Institucionais. O PSD, de Gilberto Kassab, est� no p�reo. Se houver a troca de pastas, o novo grupo encontrar� toda a parte de monitoramento da execu��o das emendas parlamentares gerenciada diretamente pela Caixa Econ�mica Federal, que acompanha os servi�os. As obras decorrentes de emendas est�o todas inseridas num programa informatizado, que permite aos secret�rios e ao ministro saber a programa��o financeira m�s a m�s, quanto foi efetivamente repassado e o est�gio de execu��o. Este ano, por exemplo, a libera��o de recursos do minist�rio foi recorde, R$ 1 bilh�o.

As informa��es sobre libera��o de recursos � o que mais chama a aten��o dos parlamentares na hora de escolher onde aplicar as emendas ao or�amento. Este ano, o Turismo executou quase tudo o que foi liberado e deve fechar o ano com 99% empenhados e liberados. Isso ajuda a entender por que, para 2013, as emendas apresentadas ao Turismo s� perderam em valores para �reas consideradas mais “ricas” — Sa�de, que os pedidos ficaram na casa dos R$ 11,8 bilh�es; Cidades, R$ 9,3 bilh�es; e Educa��o, R$ 7 bilh�es.

Transportes, uma �rea que na d�cada passada era bastante concorrida em termos de emendas, concentrou para o ano que vem pedidos da ordem de R$ 5,6 bilh�es, enquanto o Turismo ficou com R$ 5,3 bilh�es. Ou seja, a pasta de Vieira � a quinta mais procurada pelos parlamentares na hora de decidir que �rea atender com a apresenta��o de emendas. Isso explica o apetite dos partidos pelo minist�rio.

Com a �rea de emendas em dia no Minist�rio do Turismo, o pr�ximo passo, segundo as autoridades do setor, � convencer a presidente Dilma e a �rea econ�mica a criar o “PAC Turismo”, dentro da vis�o de que hot�is, restaurantes, bares, resorts terminam por movimentar toda a ind�stria, desde o setor t�xtil at� o de autope�as. O ministro Gast�o Vieira n�o se cansa de repetir nas reuni�es que nossa vantagem s�o os eventos — a Jornada Mundial da Juventude Cat�lica e a Copa das Confedera��es, em 2013; a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp�adas de 2016 —, mas temos que preparar a infraestrutura para ter competitividade depois desse per�odo.

 

Enquanto isso, no mundo real…

O problema � que, com essa dinheirama toda que des�gua muitas vezes em a��es mais modestas espalhadas pelos munic�pios, o turista n�o v� por que viajar pelo Brasil continua caro, em especial, para aqueles que n�o t�m como planejar suas viagens de f�rias com bastante anteced�ncia. Nada justifica o consumidor pagar quase R$ 5 mil por um trecho de viagem entre Bras�lia e Recife, por exemplo. A aposta de alguns � a de que o governo acabar� fazendo com as companhias a�reas o que fez com o setor hoteleiro do Rio de Janeiro durante a Rio+20. Chamou e mandou baixar os pre�os. Afinal, nada justificava um quarto de hotel modesto custar em m�dia R$ 600 a di�ria. Ali, deu certo.

Vamos ver se o mesmo vai ocorrer com o setor a�reo.

No mais…
A todos os leitores, um Natal de muito amor, paz, harmonia e muitas ora��es, com o esp�rito voltado � solidariedade, � uni�o e � alegria. Vale lembrar: os presentes e a ceia fazem parte desta noite, mas o encontro e a ora��o em fam�lia devem permanecer como o momento alto da festa. Feliz Natal!


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