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Estado de Minas

PT s� v� reelei��o de Dilma com crescimento da economia de no m�nimo 4% ao ano


postado em 27/12/2012 09:18

Preocupada com o p�fio desempenho da economia nos �ltimos dois anos, a presidente Dilma Rousseff inicia a segunda metade de seu mandato, a partir de 1.º de janeiro, com a dif�cil tarefa de fazer o governo andar, recuperar a confian�a dos investidores e soldar a base aliada, hoje com fraturas expostas. No ano em que o PT completa uma d�cada no comando do Pa�s, a c�pula do partido avalia que a reelei��o de Dilma, em 2014, depende de um crescimento de, no m�nimo, 4%.

“N�s n�o podemos perder 2013”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), ex-governador do Acre. “(O ano de) 2012 foi muito ruim e precisamos dar uma din�mica ao governo agora, para criar o ambiente que vai deslanchar o processo (da reelei��o). Todos n�s sabemos que � necess�rio acelerar o Programa de Acelera��o do Crescimento”, emendou ele, usando um trocadilho para se referir ao PAC.

Dilma afirma que far� “o poss�vel e o imposs�vel” para o pa�s crescer 4% ao ano. Estimativas do Banco Central, por�m, indicam expans�o do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1%, em 2012. A previs�o acendeu a luz amarela no Pal�cio do Planalto.

Na seara pol�tica, as ang�stias do PT se concentram no impacto do julgamento do mensal�o e nos desdobramentos da Opera��o Porto Seguro, que chegou ao gabinete da Presid�ncia em S�o Paulo e � Advocacia-Geral da Uni�o. No Planalto e no partido, petistas preveem mais ataques na dire��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, no rastro das den�ncias do empres�rio Marcos Val�rio, que o acusou de receber dinheiro do mensal�o.

Desagravo


Com esse diagn�stico, o PT prepara um grande ato de desagravo a Lula para fevereiro, quando o partido far� 33 anos. A iniciativa faz parte do cronograma para “vender” as conquistas dos dez anos do PT � frente da Presid�ncia e se contrapor � agenda negativa do julgamento do mensal�o e outros esc�ndalos, como o da Porto Seguro.

“Vamos para a ofensiva. Se tem uma coisa que unifica todo mundo do PT e da esquerda � defender Lula e seu legado”, afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “Lula nunca deixar� de ser garoto-propaganda de Dilma. Os dois est�o colados”, insistiu o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho. “Engana-se quem pensa que pode acabar com ele para enfraquecer a presidente e destruir nosso projeto. N�s vamos p�r a realidade nos trilhos.”

A outra frente de preocupa��o do Planalto est� nos movimentos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Presidente do PSB, partido da base de apoio governista, Campos d� sinais de que poder� enfrentar Dilma na disputa pela Presid�ncia. Sua decis�o, por�m, est� vinculada � economia. Se o cen�rio estiver melhor e Dilma mantiver a alta popularidade, Campos adiar� seus planos. Caso contr�rio, tem tudo para comandar o racha da alian�a.

“Vivemos um per�odo de Tens�o Pr�-Eleitoral”, resumiu o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), ao prever um 2013 de “muitas turbul�ncias”. Partido do vice-presidente Michel Temer, o PMDB tem certeza de que o PSB de Campos quer puxar sua cadeira. Em p�blico, no entanto, os peemedebistas s� falam no receitu�rio para “destravar” os n�s do governo e tirar projetos da prateleira.

“Parece que est� faltando um gerent�o em cada �rea”, admitiu Raupp. “S�o entraves burocr�ticos e, enquanto n�o se resolvem, o Brasil fica patinando, sem crescer, por falta de infraestrutura.”

A presidente diz que 2013 ser� um ano de “grandes batalhas” e uma delas consiste em vencer a briga com Estados n�o produtores de petr�leo para, no futuro, destinar 100% dos royalties do pr�-sal � educa��o. “Estou vendo um final de governo com economia em decl�nio, den�ncias e cis�es na base aliada”, provocou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). “O crep�sculo s� � bonito na natureza. Na base do governo, n�o.”

Cotado para assumir a presid�ncia da C�mara a partir de fevereiro, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), l�der do PMDB p�s �gua na fervura. “Em 2010, foi Lula que articulou a elei��o de Dilma, mas agora � diferente. A partir de 2013, ela vai costurar acordos, agregar correligion�rios, parceiros e isso vai ensejar uma nova rela��o pol�tica”, apostou Alves.


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