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Estado de Minas

A�cio Neves prepara nova agenda econ�mica

Maior partido de oposi��o ao governo, o PSDB re�ne os pais do Plano Real para afinar o discurso do pr�-candidato ao Planalto, senador A�cio Neves, baseado no �ndice de crescimento


postado em 28/12/2012 00:12 / atualizado em 28/12/2012 09:30

Aécio Neves está montando programa econômico que defende parcerias do setor público com o privado(foto: MONIQUE RENNE/CB/D.A PRESS - 12/12/12)
A�cio Neves est� montando programa econ�mico que defende parcerias do setor p�blico com o privado (foto: MONIQUE RENNE/CB/D.A PRESS - 12/12/12)
Na esteira do baixo crescimento da economia brasileira, o PSDB j� se articula em torno do que pensa ser uma alternativa vi�vel em uma prov�vel disputa com a presidente Dilma Rousseff (PT) nas elei��es presidenciais de 2014. Com o objetivo de construir uma agenda econ�mica com a qual o senador A�cio Neves (PSDB) tentar� chegar ao Pal�cio do Planalto, o grupo de economistas que ajudaram a criar e gerir o Plano Real teve na �ltima quarta-feira mais uma rodada de conversas com o tucano mineiro e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Desta vez foi um almo�o no Rio de Janeiro, que levou para a mesma mesa o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, o ex-presidente do Banco Central Arm�nio Fraga e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) Edmar Bacha. No fim de agosto o grupo j� havia se reunido no Rio para um jantar. O ponto principal da conversa seria tentar resgatar bandeiras hist�ricas dos tucanos, como as parcerias com a iniciativa privada para obras de infraestrutura, o que inclui aeroportos, rodovias, hidrovias e hidrel�trica.

Os economistas Arm�nio Fraga e Edmar Bacha tiveram um papel importante no programa de privatiza��es da gest�o de FHC, com destaque para as telef�nicas e a Companhia Vale do Rio Doce. Ao longo de 2013 haver� encontros com economistas de renome nacional, at� que seja montado um programa que tenha como bandeira principal as parcerias do setor p�blico com o privado. A ideia teria o aval do DEM e PPS, partidos que hoje integram com os tucanos o bloco de oposi��o ao governo Dilma.

Na discuss�o da economia nacional, pesa a favor da oposi��o a redu��o da proje��o de crescimento da economia brasileira, que at� ent�o chegaria a 4,5%, mas n�o dever� passar de 1%, segundo estimativa do relat�rio de infla��o divulgado no dia 20 pelo Banco Central. Os n�meros negativos colocaram o Brasil novamente na s�tima posi��o entre as maiores economia do mundo, atr�s de Gr�-Bretanha, Fran�a, Alemanha, Jap�o, China e Estados Unidos.

Novo caminho

“O partido ter� um processo de mobiliza��o e discuss�o com documentos oficiais externando nossa posi��o”, afirmou ontem o presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana. De acordo com o parlamentar, o objetivo � fazer um diagn�stico profundo da economia brasileira e mundial, e a partir da�, debater um projeto que permita ao pa�s voltar a crescer em n�veis mais altos.

“Esse ciclo de 10 anos de governo do PT j� demonstrou sinais claros de esgotamento, com instabilidade, diminui��o das taxas de investimento e crescimento m�nimo do PIB”, reclamou Pestana. O parlamentar argumentou ainda que � necess�rio um novo caminho para os setores el�trico – que tem apresentado apag�es rotineiros –, petrol�fero e de infraestrutura.

A justificativa do governo para a redu��o na proje��o de crescimento da economia este ano � a recupera��o da atividade econ�mica dom�stica em ritmo diferente do previsto. A estimativa para o crescimento do PIB – que representa a soma de todos os bens e servi�os produzidos – passou de 1,6% para 1%. No entanto, a expectativa do Banco Central � de que “a demanda dom�stica tende a se apresentar robusta” nos pr�ximos semestres, o que seria resultado do consumo das fam�lias, estimulado pelo crescimento da renda e pela expans�o moderada do cr�dito.


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