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Estado de Minas

Mudan�as no fundo partid�rio pode prejudicar candidatura de Marina Silva em 2014


postado em 01/01/2013 00:12 / atualizado em 01/01/2013 07:33

Bras�lia – Caso o projeto com as novas regras para o Fundo Partid�rio seja aprovado no Congresso Nacional, j� tem uma v�tima anunciada: a ex-senadora Marina Silva. Fiel da balan�a nas elei��es majorit�rias em 2010, quando se apresentou como terceira via e angariou quase 20% dos votos, Marina se desfiliou do PV no ano passado com a inten��o – n�o declarada – de criar seu pr�prio partido. Com a mudan�a, n�o contaria com os recursos aos quais todas as outras legendas teriam direito, e j� largaria em desvantagem em rela��o �s demais. Marina continua sendo apontada, tanto na oposi��o quanto na base governista, como uma poss�vel presidenci�vel em 2014.

At� o PSD, beneficiado pela transfer�ncia de recursos do Fundo Partid�rio mesmo sem votos, agora � a favor da mudan�a para impedi-la. Dos temas relativos � reforma pol�tica, que tamb�m deve ficar para a pauta do ano que vem, esse � o t�pico onde h� mais entendimento entre os parlamentares. Ningu�m est� disposto a abrir m�o da sua parcela, que tamb�m implica perder tempo de televis�o.

A ex-senadora, que tem dedicado seu tempo a palestras, ainda n�o admitiu publicamente sua inten��o de criar uma legenda, mas comenta-se que j� procurou, por exemplo, Alessandro Molon (PT-RJ) e Ant�nio Reguffe (PDT-DF). Para o cientista pol�tico Rui Tavares Maluf, da Funda��o Escola de Sociologia e Pol�tica de S�o Paulo, caso Marina n�o crie a legenda, corre o risco de perder o capital pol�tico angariado em 2010. "A atua��o pol�tica dela est� dentro de um campo que, por mais leg�timo e importante para a sociedade, de qualquer maneira, � um segmento que sozinho � dif�cil ter express�o nacional", pondera.

Ainda assim, o especialista defende a mudan�a da regra. "A gente n�o deve confundir o direito de express�o e de organiza��o com dar a esses interessados recursos antes de terem provado ser representantes significativos da sociedade", defende.


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