Mais uma pol�mica se avizinha do Congresso com o fim do recesso parlamentar, em fevereiro, com as propostas em discuss�o da reforma pol�tica. A mat�ria tramita nas duas casas h� mais de uma d�cada e continuam dividindo as opini�es entre deputados e senadores. A diverg�ncia � tanta que, mais uma vez, a vota��o das propostas ficou adiada para 2013. Entre os pontos que mais falta consenso entre os parlamentares o financiamento p�blico exclusivo para campanhas eleitoral tem ganhado destaque.
Corrup��o
Para o deputado Lincoln Portela (PR-MG), o financiamento p�blico n�o � ant�doto contra a corrup��o. "Minas tem 853 munic�pios Meus militantes rodar�o estes munic�pios de gra�a, sem receberem nada? Financiamento p�blico de campanha com o problema que n�s temos de crack no Brasil, com o Brasil violento como n�s estamos, tirando dinheiro da casa pr�pria, tirando dinheiro da educa��o para que os pol�ticos possam fazer as suas campanhas e dizer que isso � contra uma corrup��o maior que pode acontecer? Minist�rio P�blico est� a� fiscalizando", questiona.
Para o deputado Paulo Feij� (PR-RJ), boa parte da responsabilidade � do pr�prio eleitor. "Ele vota hoje naquela de quem d� mais. � claro que tem muito eleitor que vota conhecendo o candidato, a sua est�ria, os servi�os prestados, sua ideologia, tem tamb�m o voto da amizade. Mas hoje s� com esse voto n�o se ganha elei��o no Brasil”, critica.
Feij� acrescenta que, em sua opini�o, o financiamento p�blico vai gerar perante a esse “eleitor viciado”, que seria a grande maioria, uma ideia de que todos os candidatos ter�o acesso a dinheiro p�blico com facilidade.
Pela proposta em an�lise, haver� uma lista de vota��o feita pelos partidos nas elei��es legislativas. Mas os votos dados para cada candidato poder�o modificar a ordem dessa lista.
Com Ag�ncia C�mara