Principais advers�rios de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na disputa pelo cargo de presidente da C�mara dos Deputados, Rose de Freitas (PMDB-ES) – que nasceu em Minas Gerais – e J�lio Delgado (PSB-MG) j� colocaram o bloco na rua. O socialista aproveitou at� a viagem de r�veillon com a fam�lia para fazer campanha. Retornou a Bras�lia no �ltimo s�bado, depois de se encontrar com seis parlamentares. Ele preferiu n�o divulgar o calend�rio de viagens para os pr�ximos dias, mas disse que recebeu convites de pol�ticos e que dar� continuidade � estrat�gia. Plano parecido com o de Rose, que havia viajado a S�o Paulo para se submeter a exames m�dicos, mas volta � capital federal amanh�.
Ao contr�rio de Henrique Eduardo Alves, favorito na corrida presidencial, a peemedebista que integra a bancada do Esp�rito Santo e o socialista mineiro viajar�o em voos comerciais. “O meu sacrif�cio � que eu vou em avi�o de carreira, o que traz limita��es � campanha, como a disponibilidade de datas e hor�rios. Vou pagar tudo do meu bolso, com o meu cart�o de cr�dito”, afirmou J�lio Delgado. O candidato disse n�o ter ideia do quanto vai gastar com a campanha, mas garantiu que far� uma presta��o de contas no fim da disputa.
Al�m das passagens a�reas, o socialista est� investindo na confec��o e no envio de informativos impressos aos deputados federais, em telefonemas aos poss�veis eleitores e em mensagens de SMS personalizadas. A �nica despesa que teve o valor divulgado pelo candidato at� o momento foi a de elabora��o de um software para envio das mensagens telef�nicas. Segundo ele, o sistema custou R$ 500, sem contar as tarifas de telefonia.
De acordo com Delgado, a maior parte dos custos ser� paga por ele. O PSB ofereceu apoio financeiro para confec��o do material impresso do candidato. Rose de Freitas tamb�m informou que vai bancar os gastos da candidatura. “N�o posso e n�o vou usar recursos da C�mara para nada disso”, assegurou. Rose distribuir� cerca de 2,5 mil informativos com as propostas de campanha para senadores, deputados federais e estaduais. A parlamentar informou que j� gastou cerca de R$ 1,5 mil com m�o de obra para confec��o dos panfletos, sem contar os gastos com a impress�o.
Os excessos cometidos na campanha � Mesa Diretora de 2005 provocaram mudan�as nas normas internas da C�mara. Em setembro daquele ano, o presidente da Casa em exerc�cio, Jos� Thomaz Non�, publicou uma norma que limitava a estrat�gia de propaganda das candidaturas aos panfletos em tamanho of�cio. Por causa da mudan�a, as modelos contratadas por Ciro Nogueira (PP-PI), ent�o deputado federal que disputou o cargo de presidente da Casa depois da sa�da de Severino Cavalcanti (PP-PE), tiveram que deixar o Congresso. Proibidas de fazer campanha na C�mara, as cerca de 50 “ciretes” foram enviadas ao aeroporto de Bras�lia, onde distribu�ram broches e panfletos aos parlamentares que chegavam � cidade. Em 2010, uma nova norma foi editada. A regra em vigor � omissa em rela��o a estrat�gias de campanha adotadas em elei��es anteriores, como a contrata��o de modelos.