(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Burgu�s ouve PT sobre comiss�es na C�mara de BH

Petistas declararam oposi��o a Lacerda


postado em 08/01/2013 06:00 / atualizado em 08/01/2013 06:48

Marcelo da Fonseca

Uma semana depois da tumultuada elei��o da Mesa Diretora que comandar� os trabalhos da C�mara de Belo Horizonte at� 2015, os vereadores continuam se movimentando para organizar o novo Legislativo municipal. Com os nomes da Mesa definidos, as articula��es agora s�o para preencher os espa�os de maior destaque nas comiss�es da Casa. Na manh� dessa segunda-feira, o presidente reeleito da C�mara, Leo Burgu�s (PSDB), reuniu-se com integrantes da bancada do PT e ouviu sugest�es sobre a gest�o da Casa nos pr�ximos anos, al�m de receber uma lista com nomes do partido para cada comiss�o, incluindo indicados para presidir duas delas. A boa vontade do tucano para ouvir demandas dos petistas – bancada que declarou ser oposi��o ao prefeito Marcio Lacerda – refor�a a posi��o tomada pela nova dire��o de limitar o alcance de articula��o da prefeitura dentro da Casa. Apesar de descartar qualquer tipo de a��o para mobilizar um grupo contr�rio � PBH, Burgu�s mant�m um tom duro em rela��o �s pr�ximas negocia��es entre os poderes.

Desde a elei��o da Mesa, a rela��o entre Burgu�s e Lacerda passa por turbul�ncias. Ao indicar o nome de Bruno Miranda (PDT) como candidato apoiado pela prefeitura e, depois de confirmado que Miranda n�o teria os 21 votos necess�rios para vencer o pleito, transferir seu apoio para outro parlamentar do PSDB – o vereador Henrique Braga –, o prefeito desagradou o grupo de Burgu�s, que considerou excessiva a interven��o da PBH no processo eleitoral da Casa. Reeleito para o bi�nio 2013-2014, o tucano foi logo avisando que “os projetos que ele (Lacerda) indicar n�o v�o tramitar como ele quer”. A postura da nova Mesa rompe com uma rela��o de tranquilidade entre o Legislativo e o Executivo municipal que vigorou nos �ltimos anos, quando a base de apoio a Lacerda era ampla maioria.

“Minha fun��o � dar condi��es (de trabalho) para os vereadores, e os integrantes do PT s�o fundamentais para o andamento da Casa. N�o tenho nada a ver com oposi��o ou situa��o, quem tem a ver com interesses do Executivo � o l�der de governo”, afirmou Burgu�s. Apesar de descartar qualquer tipo de alian�a para a forma��o de um bloco de oposi��o entre a bancada do PT e o grupo dos partidos nanicos respons�vel pela elei��o de Burgu�s, os petistas notaram uma diferen�a no tratamento recebido ontem por parte do tucano. “O que nos deixa tranquilos � que ele j� afirmou que nesta gest�o vai envolver v�rios grupos que fazem parte da Casa nas discuss�es sobre a gest�o. Pelo menos notamos que ele esteve mais atencioso, o que foi totalmente diferente ao longo da primeira gest�o”, explica o vereador Adriano Ventura (PT).

O tucano, no entanto, rebateu as acusa��es de que teria priorizado apenas um grupo nos �ltimos anos e citou como exemplo de que isso n�o teria ocorrido a negocia��o para que o PT assumisse duas comiss�es na �ltima legislatura: “Eles votaram contra na elei��o passada e fui eu o respons�vel para que o PT garantisse as duas presid�ncias de comiss�es. Muitos disseram que eu deveria impedir isso, mas, como eles tinham a maior bancada, era o espa�o que deveriam ocupar”. Burgu�s refor�ou que recebeu tamb�m demandas de outros partidos e que deixar� de lado as diverg�ncias eleitorais para discutir o espa�o de cada legenda e grupo na C�mara.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)