O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta segunda-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que j� obrigou funcion�rios a devolver parte do dinheiro recebido de hora extra durante o per�odo eleitoral do ano passado. O tribunal n�o detalhou, por�m, quantos funcion�rios precisaram devolver o dinheiro.
Ap�s a publica��o da reportagem, o TSE informou que vai voltar a analisar as despesas com pagamento de pessoal durante as elei��es. Se houver ind�cios de irregularidades, outros servidores podem ser cobrados a devolver as horas extras indevidas. N�o est� descartada a abertura de uma sindic�ncia para investigar os abusos.
De acordo com informa��es do tribunal, a despeito dos eventuais abusos no recebimento de horas extras, houve situa��es excepcionais durante as elei��es do ano passado. Al�m do aumento natural da demanda por se tratar de uma elei��o, o TSE lembrou ter havido uma greve dos servidores do Judici�rio que atingiu tamb�m o tribunal e obrigou funcion�rios que n�o aderiram ao movimento a ampliar sua carga de trabalho.
O TSE citou ainda a greve dos Correios como fator preponderante para aumentar o trabalho de seus servidores. Com o atraso na remessa de recursos dos tribunais regionais eleitorais para o TSE, a carga de servi�o se intensificou nos meses de elei��o, acarretando maiores despesas com horas extras, segundo a assessoria de imprensa do tribunal.
Pelos dados repassados ontem pelo TSE, a despeito do pagamento de horas extras, as elei��es do ano passado foram as mais baratas desde 1996. Em 2012, o custo da elei��o ficou em R$ 2,81 por eleitor. Em 2008, o valor chegou a R$ 3,75.