Diante de suspeita de que abusos foram praticados, a c�pula do Tribunal Superior Eleitoral determinou a an�lise rigorosa dos pagamentos, caso a caso, feitos aos funcion�rios, a t�tulo de horas extras, no per�odo eleitoral de 2012. A investiga��o, no entanto, ainda est� a caminho e n�o foi aberta, formalmente, nenhuma sindic�ncia contra qualquer daqueles funcion�rios.
O pagamento de horas extras a servidores do TSE durante o per�odo eleitoral est� previsto e � regulamentado por normas internas do �rg�o. Uma instru��o normativa baixada pelo tribunal no ano passado estabeleceu os procedimentos para a realiza��o do chamado servi�o extraordin�rio no per�odo eleitoral.
Por essa norma, a solicita��o para fazer hora extra dever� ser encaminhada ao diretor-geral. Posteriormente dever� ser enviado ao diretor um relat�rio dos servi�os realizados, justificando a necessidade.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo pediu ao TSE que encaminhasse um e-mail do jornal aos servidores que mais receberam horas extras. Na mensagem eram indagados os motivos que eles alegaram para ter trabalhado de maneira excepcional no per�odo.
Embora o site do TSE informe de maneira individualizada os nomes dos servidores que receberam hora extra, a solicita��o da reportagem foi rejeitada, sob o argumento de que nenhum �rg�o fornece informa��es pessoais de seus profissionais.