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Estado de Minas

Posse de procurador-geral re�ne Cabral e Garotinho


postado em 17/01/2013 20:08

A cerim�nia de posse do novo procurador-geral de Justi�a do Rio, Marfan Martins Vieira, foi marcada nesta quinta-feira pelo constrangimento causado pela presen�a do deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho (PR) entre os convidados mais prestigiados, ao lado do governador S�rgio Cabral (PMDB).

Garotinho � um dos principais advers�rios pol�ticos do peemedebista. Quando o cerimonial anunciou que ele iria se juntar � mesa, no audit�rio do Minist�rio P�blico, Cabral mudou de express�o, demonstrando contrariedade. Os dois n�o se cumprimentaram. Ao sair, o governador n�o quis dar entrevista. "N�o nos falamos. A �ltima vez foi com 10 dias de governo (em 2006)", disse Garotinho.

Indagado sobre a falta de interlocu��o com o governador, o deputado declarou, risonho: "Governadores mudam. Eu tamb�m j� fui governador. Hoje, o grande amigo dele, Eduardo Cunha (deputado federal do PMDB, candidato � lideran�a do partido na C�mara com o apoio de Cabral), n�o fala comigo. J� foi meu amigo hoje � grande amigo dele e do Fernando Cavendish." Cavendish � amigo de Cabral e dono da Delta, empreiteira que mais faturou em obras com a administra��o do peemedebista e que se tornou alvo de suspeita depois que a Pol�cia Federal revelou as rela��es de sua diretoria com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

Eleito para o bi�nio 2013-2014, Vieira foi procurador-geral durante o governo da mulher de Garotinho, Rosinha Matheus (PR), hoje prefeita de Campos. Segundo ele, o deputado era o �nico parlamentar federal presente e, por isso, o cerimonial entendeu que deveria cham�-lo para compor a mesa. "Temos as quest�es pol�ticas e as de cerimonial. Este � um momento de celebra��o, de festa, e n�o podemos praticar nenhum ato discriminat�rio", disse Vieira. "N�o percebi isso (constrangimento). O clima foi de harmonia e tudo transcorreu de maneira muito tranquila, pelo menos na minha vis�o", acrescentou. O procurador-geral elogiou o modelo de combate ao crack aplicado em S�o Paulo.

Al�m de Cabral, Garotinho e Vieira, juntaram-se � mesa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aur�lio Mello, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo (PMDB) e o ex-procurador-geral Cl�udio Lopes, que n�o conseguiu eleger o sucessor que indicara para o cargo, o segundo mais votado. Ap�s o evento na sede do MP, Cabral e Garotinho voltaram a se encontrar numa churrascaria do Rio, em almo�o de campanha do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pela presid�ncia da C�mara. Sentaram-se em mesas separadas.


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