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Estado de Minas

Cabral defende veto parcial da presidenta Dilma ao projeto dos royalties


postado em 27/11/2012 07:58 / atualizado em 27/11/2012 08:00

O governador do Rio, S�rgio Cabral, disse nessa segunda-feira que o veto parcial da presidenta Dilma Rousseff ao Projeto de Lei 2565/11 que redistribui os royalties do petr�leo entre os estados e munic�pios do pa�s poder� ser a sa�da conciliat�ria para a quest�o. Cabral quer que a presidenta deixe de fora do projeto os atuais contratos de explora��o do regime de concess�o para preservar os ganhos dos estados produtores. O governador falou � imprensa ap�s a passeata Veta, Dilma. A passeata reuniu milhares de pessoas no centro do Rio em defesa do veto presidencial.

“Eu acho que a presidenta, ao fazer o veto parcial, vai dar o caminho da pacifica��o. Porque ela respeita o Congresso Nacional, no que ele decidiu a partir da [aprova��o do novo sistema de] partilha, nos novos campos, e veta o que invade contratos j� assinados, em um ato jur�dico perfeito”, disse Cabral.

O governador do Esp�rito Santo, Renato Casagrande, tamb�m defendeu o veto parcial como ferramenta de apaziguamento dos �nimos pol�ticos. “Ela [Dilma Rousseff] p�e racionalidade na hora em que toma uma decis�o dessas e permite que o Congresso possa, equilibradamente, retornar ao tema sem a emo��o que levou a essa vota��o. O Congresso j� avan�ou em diversas posi��es e propostas. A medida em que a gente vai colocando equil�brio neste debate, pode ser que se consiga fechar de fato a preserva��o dos contratos, que � um ponto que defendemos”, disse Casagrande.

Cabral estimou, j� para o pr�ximo ano, perdas de R$ 7 bilh�es para o Rio, metade para o estado e a outra parte para os munic�pios. Entre as �reas que ele previu grandes cortes, est� a de seguran�a p�blica, que teve uma folha de pagamentos ascendente nos �ltimos anos, saindo de R$ 2,5 bilh�es em 2006 para R$ 5 bilh�es este ano, com previs�o de chegar a R$ 7 bilh�es em 2013. “Inviabiliza mesmo [as contas do estado]. Eu n�o estou exagerando. Esses recursos j� fazem parte da nossa realidade. � uma quest�o de justi�a e esperamos que a presidenta fa�a justi�a”, disse Cabral.

A marcha Veta Dilma contou com milhares de pessoas, que sa�ram da Candel�ria e foram pela Avenida Rio Branco at� a Cinel�ndia, onde se sucederam discursos de autoridades e de artistas, que tamb�m animaram o p�blico com m�sicas conhecidas. Coube a Alcione interpretar o Hino Nacional. A cantora Fernanda Abreu leu um manifesto a favor do veto. Os artistas interpretaram ainda um rap com a letra Veta, Dilma.

O governador decretou ponto facultativo e diversas caravanas vieram de munic�pios do interior, principalmente do norte do estado, regi�o que ser� mais fortemente afetada pela mudan�a no atual modelo de distribui��o dos royalties.


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