
Depois de apontar os rumos da administra��o de Fernando Haddad em S�o Paulo, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva estar� com Dilma Rousseff at� o fim do m�s para afinar o ritmo do governo federal nesta segunda metade do mandato presidencial. Com um Produto Interno Bruto (PIB) claudicante; obras do PAC e da Copa do Mundo em ritmo sofr�vel; empres�rios receosos de investir; e uma classe pol�tica ressentida de maior aten��o, Dilma ainda surfa nos altos �ndices de popularidade, mas, segundo aliados, � preciso adotar medidas preventivas para evitar problemas futuros. “N�o podemos deixar que o discurso da oposi��o de desconstru��o da gerentona cole no imagin�rio da popula��o”, disse um petista com bom tr�nsito no governo.
Neste ponto, Lula, que voltou � cena depois de um mergulho no fim do ano passado — provocado, principalmente, pelos desdobramentos do julgamento do mensal�o e pela deflagra��o da Opera��o Porto Seguro —, poder� dar dicas preciosas � presidente, segundo pessoas pr�ximas a ele. “Lula conversava, tentava convencer no debate de ideias. N�o h� nada mais afrodis�aco para um pol�tico do que saber que tem a aten��o do presidente da Rep�blica”, declarou um dirigente partid�rio. Ele lembra que, durante o governo Lula, muitos parlamentares chegavam a tuitar os encontros presidenciais. “Essa mensagem, na base eleitoral dos parlamentares, valia ouro. Hoje, essa rela��o � inexistente”, lamentou o dirigente pol�tico.