A Corte de Jersey anunciou que empresas offshores ligadas ao ex-prefeito Paulo Maluf ter�o de devolver aos cofres p�blicos do munic�pio de S�o Paulo US$ 28,3 milh�es, valor que se convertido ao valor do d�lar vai para R$ 57,9 milh�es, al�m de pagar nove anos de custos com advogados no processo que ainda tramita no para�so fiscal. A avalia��o da prefeitura � de que, s� com advogados, o custo chegou a US$ 4,5 milh�es nesse per�odo.
Faltava definir o valor, que originalmente foi calculado em US$ 10 milh�es. Com juros e corre��es, al�m das multas, Maluf ter� de devolver US$ 28 milh�es, al�m de US$ 4,5 milh�es dos custos dos advogados. As empresas j� recorreram e uma decis�o final deve sair em mar�o.
C�lculo original da Procuradoria do Munic�pio mostra que o valor seria entre US$ 22 milh�es e US$ 32 milh�es.
“Paulo Maluf era parte da fraude na medida em que, pelo menos no decorrer de janeiro e fevereiro de 1998, ele ou outras pessoas em seu nome receberam ou foram creditadas no Brasil com uma s�rie de 15 pagamentos secretos”, concluiu a Corte.
O valor que voltar� para a prefeitura est� bloqueado em Jersey, sendo que parte importante � composta por a��es da Eucatex - empresa da fam�lia Maluf.
Atrav�s de duas empresas fundadas e administradas pela fam�lia, Maluf e Fl�vio, seu filho, foram os beneficiados do desvio de cerca de 20% da verba destinada � constru��o da atual avenida jornalista Roberto Marinho. Com notas fiscais frias, a prefeitura pagou US$ 10,5 milh�es a mais para a construtora Mendes J�nior. Esse dinheiro foi repassado a subcontratados e, depois, transferido a Nova York. De l�, o dinheiro cruzou o Atl�ntico para ser depositado em nome de duas empresas offshore dos Maluf em Jersey.
Com Ag�ncia Estado