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Estado de Minas

Planalto evita apoio p�blico na disputa pelas presid�ncias da C�mara e do Senado


postado em 24/01/2013 06:00 / atualizado em 24/01/2013 08:25

Ideli demonstrou desconforto ao comentar a sucessão nas duas Casas(foto: Bruno Peres/CB/D.A Press)
Ideli demonstrou desconforto ao comentar a sucess�o nas duas Casas (foto: Bruno Peres/CB/D.A Press)

Bras�lia
– A ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, demonstrou ontem desconforto em assumir o apoio do Pal�cio do Planalto � candidatura dos peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN) �s presid�ncias do Senado e da C�mara dos Deputados, respectivamente. Questionada se as den�ncias publicadas recentemente causavam constrangimento ao governo por apoi�-los, Ideli respondeu que a delibera��o sobre as presid�ncias � “aut�noma e soberana”, exclusiva do Congresso, e que o Planalto apenas acompanha as elei��es. O pleito ser� realizado em 1º de fevereiro, no Senado, e no dia 4, na C�mara.

“Estamos apenas acompanhando e respeitaremos, como sempre, a delibera��o soberana dos deputados e dos senadores”, disse a ministra, para logo em seguida negar que haja apoio do Planalto. A ministra tamb�m refor�ou que n�o h� prefer�ncia por algum dos candidatos nas duas Casas. “O Planalto n�o tem prefer�ncia. A nossa prefer�ncia � que eles escolham e que a gente possa continuar tendo essa rela��o produtiva e ben�fica para o pa�s que tivemos ao longo destes dois anos”, desconversou. Por fim, quando questionada sobre como o governo via o retorno de Renan Calheiros � Presid�ncia do Senado, Ideli quis finalizar a entrevista. “Querida, vamos encerrar, n�? Isso a� voc� pergunta para ele.”

Apesar da negativa da ministra, Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros t�m o apoio do Pal�cio do Planalto. � mais interessante para o governo cumprir o acordo estabelecido com a legenda – no caso da C�mara, ficou acertado entre PT e PMDB que haveria uma altern�ncia – do que criar um desentendimento com a sigla do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer. Por enquanto, o Planalto avalia que as den�ncias que vieram � tona n�o s�o suficientes para retirar apoio �s candidaturas. O governo esperava uma “artilharia mais pesada”, segundo interlocutores do pal�cio. Para evitar os ataques, Renan Calheiros ainda n�o assumiu publicamente sua candidatura, o que deve ocorrer at� amanh�.

Ainda assim, n�o conv�m admitir publicamente o aval aos candidatos peemedebistas. Al�m das den�ncias, recentes e antigas, o governo n�o quer se indispor com outros partidos da base aliada. Na avalia��o de interlocutores, uma coisa � apoiar, outra � assumir publicamente o apoio.

Embora oficialmente o governo n�o declare apoio, o vice-presidente Michel Temer saiu em defesa do colega de partido. Temer disse que o fato de Renan ter renunciado � Presid�ncia do Senado em 2007 para evitar a cassa��o do mandato n�o teria interfer�ncia caso o pol�tico alagoano volte ao cargo. “Vai depender muito da gest�o que ele quiser fazer. Se ele fizer uma gest�o correta, adequada, ao inv�s de prejudic�-lo, vai enaltec�-lo. Mas � o futuro que vai dizer”, declarou. “� um nome que tem tradi��o e acho que pode fazer uma bel�ssima gest�o, e � isso que n�s esperamos”, completou.


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