Mais um senador manifesta publicamente oposi��o � candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB/AL) � presid�ncia do Senado. Depois de A�cio Neves (PSDB/MG), foi a vez de Eduardo Suplicy (PT/SP) explicitar que n�o apoia o pleito de Calheiros de voltar a presidir o Senado. O senador alagoano � o mais cotado para substituir o correligion�rio Jos� Sarney (AP), que deixa o posto na pr�xima sexta-feira (1º).
Por sua vez, o senador A�cio Neves tamb�m sugeriu, nessa segunda-feira, que Renan Calheiros deveria desistir da candidatura � presid�ncia do Senado. Sem citar nomes, A�cio tamb�m defendeu que o senador alagoano indicasse para o cargo um nome que seja aceito “por todo o Congresso”.
Ao participar de evento nesta segunda-feira em Ribeir�o das Neves, na regi�o metropolitana de Belo Horizonte, A�cio afirmou que o PSDB ainda n�o tem uma posi��o definida e que a bancada tucana se reunir� nesta quinta-feira (30) para "avaliar o caminho a tomar". "Mas acho que cabe ao PMDB criar facilidades para que possamos ter um nome que agregue a todas as for�as pol�ticas do Congresso Nacional, para que o Senado inicie uma nova fase", declarou.
Den�ncias
Renan pode assumir a Presid�ncia do Senado, pela terceira vez, em meio a diversas pol�micas. Ele � acusado de usar da influ�ncia que possui no PMDB e na Caixa Econ�mica Federal para transformar Alagoas em uma pot�ncia nos contratos do Minha Casa, Minha Vida, favorecendo principalmente a Construtora Uch�a, que faturou mais de R$ 70 milh�es em dois anos. O propriet�rio da construtora, Tito Uch�a � s�cio do filho do senador, o deputado federal Renan Filho (PMDB-AL), em outras empresas.
Na semana passada, o procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, apresentou den�ncia contra o senador alagoano ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo caso que levou Calheiros a renunciar � Presid�ncia do Senado em 2007 para escapar de uma poss�vel cassa��o de seu mandato. O peemedebista era suspeito de ter as despesas, como a pens�o para a filha que teve com a jornalista M�nica Veloso, pagas por um lobista. O senador alagoano teria usado notas fiscais frias para tentar negar a acusa��o. O caso tramita no STF em segredo de Justi�a.
Com informa��es das ag�ncias Senado e Estado