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Estado de Minas

Presidente do PT acusa MP de atua��o partid�ria


postado em 30/01/2013 19:16

No dia seguinte � confirma��o de que a Procuradoria Geral da Rep�blica dar� seguimento �s acusa��es de suposto envolvimento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no esc�ndalo do mensal�o, o presidente do PT, Rui Falc�o, acusou setores do Minist�rio P�blico de atua��o partid�ria. Na reuni�o da bancada do PT na C�mara, Falc�o referiu-se a "altos funcion�rios de Estado" que, em conluio com setores da m�dia, fazem a "real oposi��o" ao governo.

"H� setores do Minist�rio P�blico que t�m tido atua��o partid�ria. Evidente agora com essa manipula��o em torno do presidente Lula em uma a��o deliberada do setor partid�rio", afirmou Falc�o. Ele evitou personalizar a cr�tica ao procurador-geral, Roberto Gurgel, mas concordou quando o deputado Fernando Ferro (PT-PE) nomeou o procurador como oposi��o ao governo. Ferro defendeu uma fiscaliza��o do Congresso sobre a atua��o de Gurgel.

O procurador confirmou, nesta ter�a-feira (29), que ir� encaminhar as acusa��es do empres�rio Marcos Val�rio Fernandes de Souza contra o ex-presidente a setores do Minist�rio P�blico que atuam na Justi�a de primeira inst�ncia. Em depoimento prestado em 24 de setembro do ano passado, Val�rio afirmou que parte do dinheiro do mensal�o foi usada para pagar despesas pessoais de Lula. O depoimento � Procuradoria-Geral foi feito poucos dias antes do empres�rio ser condenado a mais de 40 anos de pris�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do processo do mensal�o.

Genoino

Falc�o abriu a primeira reuni�o do ano da bancada do PT na C�mara, com a presen�a maci�a dos deputados. O deputado Jos� Genoino (SP) foi aplaudido ao ter o nome citado entre os que assumiram o mandato em janeiro, com a sa�da dos parlamentares que assumiram prefeituras. Falc�o tamb�m fez um agradecimento a Genoino e ao deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidentes do PT, pela ajuda e contribui��o ao seu mandato � frente do partido. A reuni�o foi comandada pelo novo l�der da bancada e irm�o de Genoino, deputado Jos� Guimar�es (CE).

Genoino foi condenado pelo STF no julgamento do mensal�o pelos crimes de corrup��o ativa e forma��o de quadrilha a seis anos e 11 meses de pris�o. O deputado Jo�o Paulo Cunha (PT-SP), condenado no mesmo processo a nove anos e quatro meses por corrup��o passiva, peculato e lavagem de dinheiro, tamb�m estava presente na reuni�o.

Oposi��o extrapartid�ria

O dirigente do PT elegeu entre os principais objetivos do partido o combate � oposi��o "sem cara, mas com voz", a oposi��o extrapartid�ria. "S�o esses a quem nomeei aqui que tentam interditar a pol�tica no Brasil, ao mesmo tempo, desqualificando a pol�tica. Quando desqualificamos a pol�tica, a gente abre campo para aventuras golpistas. A gente abre campo para experi�ncias que no passado levaram ao nazismo e ao fascismo, que devemos afastar definitivamente de nosso Pa�s", disse. Falc�o afirmou que essa oposi��o n�o se conforma com o governo de um presidente oper�rio e de uma presidente ex-guerrilheira nem com a "perda dos privil�gios em favor da popula��o".

Rui Falc�o afirmou ser essa oposi��o mais forte do que a partid�ria. "� a oposi��o extrapartid�ria que se materializa em declara��o de Judith Brito (Maria Judith Brito, vice-presidente da Associa��o Nacional de Jornais - ANJ). 'Como a oposi��o n�o cumpre o seu papel, n�s temos de faz�-lo'", afirmou o petista.

Para democratizar o acesso � informa��o, Falc�o disse ser necess�ria a desconcentra��o do mercado, a valoriza��o de produ��o independente, o direito de resposta, entre outros pontos. "Para que a democratiza��o dos meios de comunica��o e a liberdade de express�o se ampliem, n�o pode ter monop�lio", pregou. Ele convocou a bancada a lutar pela liberdade de express�o, que "se tornou um direito social, um direito coletivo".

Na reuni�o, Falc�o defendeu a reforma pol�tica, com �nfase ao financiamento p�blico exclusivo de campanha e o fortalecimento da democracia direta, com facilidades para projetos de iniciativa popular, a realiza��o de plebiscitos e referendos.


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