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Estado de Minas

Deputado Henrique Alves � o favorito para presidir C�mara, mas enfrenta briga no PMDB


postado em 04/02/2013 09:19


Parlamentar mais antigo da C�mara e favorito para presidir a Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) enfrenta, nas elei��es desta segunda-feira, sequelas do racha na escolha do l�der de seu pr�prio partido. Aliados de Eduardo Cunha (RJ), que saiu vitorioso, e do derrotado Sandro Mabel (GO) admitiam nesse domingo, nos bastidores, que a disputa interna poderia ter como efeito colateral o desembarque da candidatura de Alves, em protesto pela condu��o do processo pelo governo.

A tens�o na bancada � uma das principais amea�as � vit�ria, em primeiro turno, do peemedebista, que, apesar do hist�rico de questionamentos �ticos e investiga��es, tem o aval de l�deres da maioria dos partidos e da presidente Dilma Rousseff. Al�m da debandada de apoiadores de Cunha, h� receio de dissid�ncia na ala radical do PT, incomodada com a ascens�o do PMDB ao comando das duas casas do Congresso - na sexta-feira, Renan Calheiros (AL) foi eleito presidente do Senado.

A disputa pela lideran�a do PMDB chegou ao segundo turno e Cunha foi eleito com 46 votos, contra 32 do advers�rio, apesar da resist�ncia velada do Planalto. Aliados de Mabel amea�aram questionar na Justi�a a posse de dois suplentes - Marcelo Guimar�es Filho (BA) e Leonardo Quintanilha (TO) -, que assumiram para votar em Cunha, sem formaliza��o em plen�rio. Em rea��o, o grupo ligado ao novo l�der avisou que poderia votar hoje em Rose de Freitas (PMDB-ES) ou J�lio Delgado (PSB-MG), que tentam desidratar o favoritismo do candidato do governo.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) interveio para evitar a crise, pedindo a Mabel que desistisse da manobra na Justi�a. Ap�s o racha, Alves tentou minimizar o impacto na elei��o e assegurou que a bancada vai ao plen�rio unida. Cunha enfrenta resist�ncias no Planalto. A presidente o v� com desconfian�a, sobretudo ap�s apadrinhados dele em Furnas terem sido suspeitos de irregularidades. Com a elei��o, recupera prest�gio e poder de barganha para negociar cargos na Esplanada. Nesse domingo, Cunha deu o tom do que ser� sua gest�o: pediu mais cargos para o PMDB.

No Rio, o parlamentar enfrentou tr�s inqu�ritos no Tribunal de Contas do Estado, sobre supostas fraudes quando presidiu a Companhia de Habita��o do Estado, entre 1999 e 2000. O caso foi arquivado. O deputado � alvo de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal que investiga suposto tr�fico de influ�ncia em favor de um ex-diretor da Refinaria de Manguinhos. Ele nega qualquer a��o ilegal.

Investigado

Mabel expressou a divis�o interna. “Quando voc� � intitulado candidato de governo, fica um pouco mais dif�cil, tendo uma bancada que tem uma por��o de coisas que n�o s�o assentidas. O discurso dele, mais forte, se posicionando contra o governo, o ajudou.”

Os dois advers�rios de Alves passaram o dia em conversas com representantes do partido e das demais legendas. Para Rose, a candidatura do colega de partido � de inteira submiss�o ao Planalto. “Somos base, mas uma coisa � ser base e outra � voc� se submeter a qualquer pauta, a qualquer pol�tica do Executivo”, criticou. “Ele foi l�der por sete anos e nunca dividiu a relatoria de uma medida provis�ria. E est� sendo investigado.”

Caso eleito, Alves assumir� sob questionamentos. Na C�mara desde 1971, ele tenta se livrar de a��o de enriquecimento il�cito, supostamente por manter dinheiro no exterior. A a��o corre em sigilo na Justi�a Federal em Bras�lia. A den�ncia partiu da ex-mulher do deputado M�nica Infante de Azambuja, que, ao pleitear pens�o aliment�cia maior, disse em 2002 que Alves mantinha US$ 15 milh�es n�o declarados em para�sos fiscais.


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