PMDB mineiro aguarda ser recompensado com vaga no minist�rio de Dilma

Bertha Maakaroun

Depois de desistir, no ano passado, da candidatura do deputado federal Leonardo Quint�o (PT) � Prefeitura de Belo Horizonte para firmar coliga��o com o PT, indicando o vice na chapa de Patrus Ananias, o PMDB mineiro tem expectativa de indicar nome para um minist�rio de Dilma Rousseff (PT). O partido considera que a sua representa��o na C�mara Municipal de Belo Horizonte foi prejudicada por n�o ter encabe�ado uma chapa majorit�ria, o que, em tese, aumentaria a sua visibilidade e atrairia mais votos de legenda. Em 2008, o PMDB conquistou quatro cadeiras na C�mara Municipal de Belo Horizonte. Quatro anos depois, quando os dois partidos tamb�m se coligaram para a elei��o proporcional, apenas um vereador. O PT elegeu seis.

Entre os peemedebistas mineiros, os mais cotados para ocupar um minist�rio s�o Leonardo Quint�o e o presidente estadual, Ant�nio Andrade. As negocia��es est�o em curso e h� preocupa��o no fortalecimento da legenda em Minas, segundo maior col�gio eleitoral, onde Dilma precisar� de palanques estruturados em sua campanha � reelei��o. “Tudo vai depender da presidente e, se vamos ter minist�rio, qual caber� ao PMDB de Minas”, afirma Andrade. “Os nomes, que est�o em negocia��o, depender�o muito do perfil do minist�rio”, reitera, cauteloso, nas declara��es.

Para o presidente da legenda, “se o PMDB cometeu algum erro, foi n�o ter tido candidatura para a PBH”. Ele afirma que no ano que vem a legenda pretende ter chapa pr�pria para concorrer ao governo de Minas. O senador Cl�sio Andrade, que se filiou ao PMDB no ano passado, � nome j� colocado para a disputa. Como Fernando Pimentel (PT), ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, tamb�m � candidato ao Pal�cio Tiradentes, a estrat�gia dos dois partidos, aliados no plano nacional e que est�o na oposi��o ao governo do estado em Minas, seria de tentar empurrar para o segundo turno a disputa contra o grupo pol�tico do senador A�cio Neves (PSDB). Seria uma forma de evitar a polariza��o e o fim da elei��o no primeiro turno, como ocorreu na elei��o de BH no ano passado e nos dois �ltimos pleitos ao governo de Minas.