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Estado de Minas

Ministros do PT se unem para garantir vaga para PMDB de Minas no minist�rio

Pimentel e Mercadante est�o empenhados em defender vaga para peemedebista do estado na Esplanada, enquanto lideran�as do partido pedem � presidente que s� anuncie mudan�as ap�s conven��o, em mar�o


postado em 18/02/2013 06:00 / atualizado em 18/02/2013 08:34

Ministro Aloizio Mercadante(foto: Adauto Cruz/CB/D.A Press)
Ministro Aloizio Mercadante (foto: Adauto Cruz/CB/D.A Press)

Bras�lia – Os ministros do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Fernando Pimentel, e da Educa��o, Aloizio Mercadante, uniram esfor�os para garantir espa�o para o PMDB de Minas Gerais na Esplanada, o que, por tabela, diminui ainda mais as chances de o peemedebista Gabriel Chalita tornar-se efetivamente ministro na minirreforma . Os petistas t�m interesses distintos na parceria: Mercadante n�o quer o PMDB paulista forte, o que pode atrapalhar seus planos na disputa pelo governo estadual em 2014; j� Pimentel paga a fatura com os peemedebistas mineiros pelo apoio a Patrus Ananias na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2012 e abre as portas para uma nova alian�a no ano que vem.

Com isso, Chalita, que j� foi considerado nome forte para assumir o Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia, passa a ver cada vez mais distantes as chances de ser auxiliar da presidente Dilma Rousseff no governo federal. Mas o PMDB continua inseguro do que pensa Dilma, pois, oficialmente, jamais foi chamado pela presidente para uma conversa sobre reforma ministerial.

Por isso, interlocutores da legenda fizeram chegar ao gabinete presidencial um pedido: esperar a conven��o nacional do PMDB, em 2 de mar�o, para definir o destino da sigla no governo. At� o momento, n�o est�o previstas surpresas no encontro partid�rio: Michel Temer deve ser reconduzido � Presid�ncia do PMDB, permanecendo o partido sob o comando interino do senador Valdir Raupp (RO). Mas, como a legenda n�o saber� quais alas ser�o contempladas pela presidente, a avalia��o � de que � melhor a defini��o ap�s o encontro partid�rio, “para evitar discursos inflamados e lam�rias contra o tratamento dado pelo governo ao PMDB”, disse um interlocutor da legenda.

O partido acompanha com aten��o os movimentos de Mercadante e de Pimentel. No caso de Minas, o racioc�nio pol�tico � cristalino. O PT precisa puxar o PMDB para perto de si, j� que o prov�vel candidato da oposi��o � o senador A�cio Neves (PSDB-MG). O Planalto admite que o poder de persuas�o do senador mineiro garantir� um amplo leque de alian�as no estado na disputa presidencial do ano que vem. O pr�prio PMDB de Minas andou indicando que, se n�o fosse contemplado, poderia marchar ao lado do PSDB.

Al�m disso, h� outro argumento: o PMDB mineiro reclama que tem uma bancada com seis deputados para votar com o governo, mas n�o emplacou nenhum ministro. J� o PMDB do Maranh�o, com quatro deputados, tem duas vagas na Esplanada – Gast�o Vieira, no Turismo, e Edison Lob�o, nas Minas e Energia.

Cen�rios

O caso de Mercadante com o PMDB de S�o Paulo � diferente. O partido de Michel Temer n�o gostou nada da intromiss�o do ministro da Educa��o na poss�vel indica��o de Chalita para o Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia. Al�m de se incomodar com o fato de o titular da Educa��o querer manter o controle sobre a antiga pasta – o ministro Marco Ant�nio Raupp n�o promoveu mudan�as na equipe indicada pelo antecessor –, os peemedebistas lembram que gestos abruptos poder�o dificultar uma alian�a para o governo de S�o Paulo no ano que vem.

O partido poderia sentir-se no direito de lan�ar candidatura pr�pria, como fez na elei��o para a prefeitura paulistana em 2012. Nesse caso, contudo, n�o � certo que Chalita seria o candidato natural. Tudo dependeria dos rumos e das articula��es pensados por Temer.

O PMDB tamb�m monitorou as conversas que a presidente teve na semana retrasada com o PR. Chegaram �s hostes peemedebistas uma inten��o da presidente de convidar o senador Blairo    Maggi (PR-MT) para assumir o Minist�rio da Agricultura. Dilma estaria preocupada com o estado de sa�de de Mendes Ribeiro, que trata um c�ncer no c�rebro, al�m de ter detectado problemas de gest�o na pasta. Como as conversas n�o evolu�ram – nem mesmo o PR apoia Maggi para ser o representante do partido na Esplanada – os peemedebistas veem na pasta uma janela de oportunidade.


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