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Estado de Minas

Mobilidade urbana entra na pauta dos deputados na Assembleia de Minas

Assembleia abre discuss�o sobre os grandes gargalos no tr�nsito das cidades do estado. Objetivo � pressionar por solu��es para o problema


postado em 21/02/2013 06:00 / atualizado em 21/02/2013 07:08

Presidente da Casa, Dinis Pinheiro (C), afirmou que a realidade é de %u201Cmartírio urbano%u201D (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A press )
Presidente da Casa, Dinis Pinheiro (C), afirmou que a realidade � de %u201Cmart�rio urbano%u201D (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A press )


O Legislativo de Minas Gerais resolveu encabe�ar uma discuss�o sobre mobilidade urbana, como forma de pressionar autoridades municipais de todo o estado a resolverem os grandes gargalos no tr�nsito e no transporte das 853 cidades mineiras. Com a presen�a de v�rias autoridades do setor, a Assembleia Legislativa lan�ou nessa quarta-feira o tema, apresentando um cen�rio devastador, em que os grandes centros caminham para a paralisia se interven��es emergenciais n�o forem feitas.

Para abrir a campanha “Mobilidade Urbana – Construindo cidades inteligentes”, o especialista no assunto, consultor em transporte e tr�nsito Osias Baptista Neto defendeu a substitui��o dos carros particulares pelas formas p�blicas e coletivas, al�m da ado��o de medidas sustent�veis de deslocamento, como as ciclovias. Segundo ele, a retomada da economia brasileira, tendo o setor automobil�stico como um dos impulsionadores, vem levando a um crescimento da frota que n�o � acompanhado pelo sistema vi�rio. Desse modo, a solu��o enxergada por ele � a melhoria do transporte p�blico. “Todos ter�o de fazer sacrif�cio”, afirmou.

Em 10 anos, segundo relat�rio recente do Observat�rio das Metr�poles, houve um crescimento de 78% na frota de ve�culos das metr�poles brasileiras. De 2001 a 2011, o n�mero de autom�veis passou de 11,5 milh�es para 20,5 milh�es e o de motos foi de 4,5 milh�es para 18,3 milh�es. No per�odo, Belo Horizonte teve um percentual acima da m�dia nacional. A frota de 841.060 ve�culos passou para 1,7 milh�o, um aumento de 108,5%. A m�dia de ve�culos que foram chegando �s ruas de BH por ano foi de 91.235.

O presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PSDB), disse que at� 2020 a frota de ve�culos deve dobrar, o que pode tornar a situa��o invi�vel. “Estamos vivenciando lamentavelmente um mart�rio urbano. Essa � a realidade”, disse. De acordo com ele, a Assembleia ter� o papel de instigar discuss�es, trazer integrantes do Executivo e de entidades do setor para conhecer a real situa��o da mobilidade, avaliar e criar leis, al�m de fiscalizar as a��es para melhoria do transporte. “Estamos condenados e condenando gera��es vindouras se medidas n�o forem tomadas”, afirmou.

O secret�rio de Estado de Obras P�blicas, Carlos Melles (DEM), pediu ao Legislativo que inclua em suas discuss�es o transporte a�reo, e fez quest�o de ressaltar as a��es do governo do estado. Segundo ele, Minas ter� R$ 9 bilh�es em obras vi�rias, sendo R$ 3,1 bilh�es para o metr� de Belo Horizonte, que dever� ter licita��o aberta at� o fim do ano. Para o presidente do Conselho Empresarial de Pol�tica Urbana, Jos� Aparecido Ribeiro, as cidades precisam de um sistema de transporte decente e de obras nas vias. Uma das sa�das, segundo ele, � investir nas vias expressas, o que, em Belo Horizonte, para ele, ainda n�o acontece. “A cidade precisa de obras, de t�neis, precisamos de um novo Juscelino Kubitschek para construir via expressa, porque o carro n�o vai sair de cena. Ele � um sonho do brasileiro, que tem direito de ter o seu autom�vel”, afirmou. A primeira reuni�o preparat�ria do evento foi marcada para 1º de mar�o, quando come�am a ser realizadas reuni�es para definir o cronograma de atividades no Legislativo.

Comiss�es j� est�o definidas

Foram anunciados nessa quarta-feira, oficialmente, os deputados efetivos e os suplentes das 20 comiss�es permanentes que atuar�o na Casa nos pr�ximos dois anos. Jo�o Leite (PSDB) foi eleito presidente da Comiss�o de Seguran�a P�blica, uma das mais cobi�adas, para o terceiro bi�nio seguido. Quem lutou para conseguir a cadeira de vice-presidente no colegiado foi Sargento Rodrigues (PDT), que foi contemplado com o cargo, mas prometeu “troco � altura” para os que n�o o queriam na comiss�o. “Se dependesse do secret�rio de Governo, Danilo de Castro (PSDB), eu n�o seria sequer membro da Comiss�o de Seguran�a”, afirmou ele. Cabo J�lio (PDMB), que tamb�m ambicionava presidir a Comiss�o de Seguran�a P�blica, garantiu uma cadeira como membro efetivo. (Colaborou Felipe Can�do)


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