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Estado de Minas

L�deres dos partidos mant�m clima de bate-boca no Senado visando disputa de 2014

Discuss�o sobre "heran�as" dos governos do PT e do PSDB toma conta do Senado. FHC entra no ritmo da campanha


postado em 22/02/2013 06:00 / atualizado em 22/02/2013 07:09

Aécio Neves ouviu aplausos da oposição e críticas do PT de Suplicy(foto: Arthur Monteiro/Agência Senado)
A�cio Neves ouviu aplausos da oposi��o e cr�ticas do PT de Suplicy (foto: Arthur Monteiro/Ag�ncia Senado)


Bras�lia – O clima de campanha antecipada para a elei��o presidencial de 2014 — que permeou a festa de comemora��o, na noite de quarta-feira, dos 10 anos do PT no governo federal — deflagrou uma guerra verbal entre governistas e oposi��o. No Senado, ontem, o novo l�der do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), criticou a “arrog�ncia” da presidente Dilma Rousseff, que durante a celebra��o petista afirmou que o partido n�o se beneficiou de avan�os obtidos em governos anteriores.

“Disse a presidente: ‘N�s n�o herdamos nada. N�s constru�mos tudo’. � uma vers�o exagerada do ‘nunca antes na hist�ria deste pa�s’ (express�o que ficou marcada nos pronunciamentos de Lula). � uma hip�rbole da arrog�ncia, da autossufici�ncia”, protestou Nunes. Para ele, os governos Lula e Dilma devem seus �xitos ao “esfor�o coletivo do povo” para se desenvolver e tamb�m aos ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. “Eu duvido que um cidad�o brasileiro minimamente informado n�o considere algo extremamente positivo o esfor�o de todos n�s, brasileiros, para debelar a infla��o, um esfor�o liderado por Itamar e, depois, por Fernando Henrique”, afirmou o senador, que destacou como legados do governo tucano a Lei de Responsabilidade Fiscal e parte das privatiza��es.

Recheada de provoca��es aos tucanos e com forte cunho eleitoral, a festa do PT serviu ao partido governista como plataforma de lan�amento da candidatura de Dilma Rousseff � reelei��o. Durante a celebra��o, a legenda distribuiu uma cartilha de 15 p�ginas, comparando a gest�o petista com o governo de Fernando Henrique Cardoso, com duras cr�ticas � administra��o tucana. Horas antes do in�cio das celebra��es, o senador tucano A�cio Neves (MG) — prov�vel advers�rio de Dilma nas urnas — afirmou que o atual governo � movido pela “l�gica da reelei��o”.

Rebatido por petistas, o discurso do senador mineiro reverberou entre l�deres oposicionistas. “Esse tipo de ataque mesquinho � algo que � t�pico do PT, mas a coisa mais perigosa � a desfa�atez com que esse partido est� usando o governo como instrumento de campanha”, atacou o l�der do DEM no Senado, Jos� Agripino Maia (RN). Eles tiveram a desfa�atez de anunciar a candidatura de Dilma e enunciar, ponto a ponto, as a��es de governo que v�o usar como lastro dessa campanha. Ningu�m duvida que o an�ncio da expans�o do Brasil sem Mis�ria neste momento tenha fins eleitoreiros”, criticou Agripino.

Fernando Henrique questionou as compara��es feitas entre seu governo e as administra��es petistas. “Para que comemorar 10 anos falando mal do outro? Comemore dizendo: ‘Fiz isso’. Est� bom, mas os outros tamb�m fizeram. No meu governo, n�s mudamos o rumo do Brasil, de um pa�s que n�o tinha credibilidade, de um pa�s que tinha infla��o muito alta, de um pa�s que n�o tinha horizonte, para um pa�s que teve horizonte”, disse o ex-presidente, que tem figurado como um dos principais articuladores da candidatura de A�cio Neves ao Pal�cio do Planalto.

Contra-ataque

No plen�rio do Senado, governistas sa�ram em defesa do PT e ressaltaram o tratamento pol�tico dispensado pelo PSDB ao ex-presidente tucano em elei��es anteriores. “N�o foi o PT que tentou esconder o presidente Fernando Henrique durante o per�odo logo ap�s seu governo”, ironizou o senador Jorge Viana (PT-AC). “Era o PSDB que tentava esconder o seu l�der, esconder os n�meros, as atitudes. O PT tem orgulho dos l�deres que tem, tem orgulho do ex-presidente Lula e tem muito orgulho da presidente Dilma. Essa � uma diferen�a pol�tica.” Para o senador In�cio Arruda (PCdoB–CE), ao suceder Fernando Henrique, Lula encontrou a na��o “de joelhos”.


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