Homens precisam dividir as responsabilidades sobre as tarefas dom�sticas para que as mulheres possam ter mais participa��o na pol�tica, disse hoje a ministra da Secretaria de Pol�ticas para as Mulheres (SPM) da Presid�ncia da Rep�blica, Eleonora Menicucci, durante encontro com prefeitas e vice-prefeitas do Rio de Janeiro, para comemorar os 81 anos do voto feminino.
“� fundamental mudar a cultura da divis�o sexual do trabalho dentro de casa. E trabalho dom�stico n�o � s� lavar, passar e cozinhar, mas tamb�m ter a responsabilidade pelos filhos. As mulheres mais pobres s�o as mais penalizadas. Elas podem participar da associa��o de bairro, mas na hora em que resolvem assumir um compromisso partid�rio, n�o t�m com quem deixar as crian�as”, disse a ministra.
“O homem vai para o Parlamento e tem certeza de que a casa est� funcionando, os filhos est�o na escola. As mulheres que v�o para o Parlamento, em Bras�lia, por exemplo, e largam tudo”, destacou.
Segundo a ministra, as crian�as precisam aprender desde cedo que as tarefas dom�sticas devem ser compartilhadas. “Isso s� se muda com educa��o. No ensino b�sico, a crian�a ouvindo na escola que a m�e dela pode ocupar um cargo pol�tico ou aprendendo que tem que lavar a cuequinha. Ele, seguramentes ser� um homem que lavar� sua cueca e ajudar� em casa. Simbolicamente � isso. Mas essa cultura j� est� mudando”, disse.
Eleonora voltou a defender uma reforma eleitoral que privilegie a participa��o das mulheres na pol�tica, com listas partid�rias que tenham o mesmo n�mero de candidatos homens e mulheres e com o financiamento p�blico de campanhas. Segundo a ministra, com o atual modelo de financiamento de campanhas, centrado em doadores privados, homens costumam receber mais dinheiro que mulheres.
Atual prefeita de Paty do Alferes, L�cia Fonseca j� havia chefiado o Poder Executivo do munic�pio em duas outras ocasi�es, entre 2001 e 2008. Aos 54 anos, L�cia, que j� foi professora, acredita que a participa��o das mulheres na pol�tica tem crescido, mas que ainda falta “coragem” para que muitas encarem esse desafio.
“� fundamental mudar a cultura da divis�o sexual do trabalho dentro de casa. E trabalho dom�stico n�o � s� lavar, passar e cozinhar, mas tamb�m ter a responsabilidade pelos filhos. As mulheres mais pobres s�o as mais penalizadas. Elas podem participar da associa��o de bairro, mas na hora em que resolvem assumir um compromisso partid�rio, n�o t�m com quem deixar as crian�as”, disse a ministra.
“O homem vai para o Parlamento e tem certeza de que a casa est� funcionando, os filhos est�o na escola. As mulheres que v�o para o Parlamento, em Bras�lia, por exemplo, e largam tudo”, destacou.
Segundo a ministra, as crian�as precisam aprender desde cedo que as tarefas dom�sticas devem ser compartilhadas. “Isso s� se muda com educa��o. No ensino b�sico, a crian�a ouvindo na escola que a m�e dela pode ocupar um cargo pol�tico ou aprendendo que tem que lavar a cuequinha. Ele, seguramentes ser� um homem que lavar� sua cueca e ajudar� em casa. Simbolicamente � isso. Mas essa cultura j� est� mudando”, disse.
Eleonora voltou a defender uma reforma eleitoral que privilegie a participa��o das mulheres na pol�tica, com listas partid�rias que tenham o mesmo n�mero de candidatos homens e mulheres e com o financiamento p�blico de campanhas. Segundo a ministra, com o atual modelo de financiamento de campanhas, centrado em doadores privados, homens costumam receber mais dinheiro que mulheres.
Atual prefeita de Paty do Alferes, L�cia Fonseca j� havia chefiado o Poder Executivo do munic�pio em duas outras ocasi�es, entre 2001 e 2008. Aos 54 anos, L�cia, que j� foi professora, acredita que a participa��o das mulheres na pol�tica tem crescido, mas que ainda falta “coragem” para que muitas encarem esse desafio.
“As mulheres admiram a gente, que j� ocupou um espa�o, mas ainda falta um pouco de coragem. Algumas, talvez por submiss�o ou porque o marido j� est� na pol�tica. Mas elas est�o chegando. A elei��o [da presidenta] Dilma [a primeira mulher a ocupar a Presid�ncia do Brasil] foi um marco. A chegada dela vai preceder a de muitas. N�s [mulheres] mostramos que temos capacidade de ocupar qualquer cargo, seja na Presid�ncia, nos estados ou nos munic�pios”, disse a prefeita.
Hoje deputada federal, Benedita da Silva foi a primeira mulher a ocupar o cargo de governadora do estado do Rio de Janeiro. “Ainda estamos aqu�m da nossa proporcionalidade, j� que mais da metade da popula��o � formada por mulheres. Mas o Brasil vem tendo avan�os significativos na �ltima d�cada, que s�o demonstrados por mulheres que assumem cargos nos poderes Legislativo, Judici�rio e Executivo. E o crescimento de nossa participa��o tem se dado por compet�ncia, por luta e por conquistas”, disse Benedita.
Ela ficou � frente do governo fluminense por oito meses em 2002 e foi sucedida por outra mulher, Rosinha Garotinho, que foi governadora entre 2003 e 2006 e atualmente � prefeita de Campos dos Goytacazes, no norte do estado.
Dos 15.076 candidatos a prefeito do pa�s em 2012, apenas 2.017 (ou seja, 13%) eram mulheres. Entre os eleitos, o percentual � ligeiramente menor (12%), j� que dos 5.549 dos prefeitos eleitos, 657 s�o do sexo feminino.
Na elei��o para vereador, a participa��o da mulher foi muito maior: 133 mil ou 32% do total de candidatos. Mas entre os eleitos para as c�maras municipais, apenas 7,6 mil, ou 13% dos 57,3 mil vereadores, s�o mulheres.