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Estado de Minas

Dilma desafia FHC e volta a trocar farpas com tucanos


postado em 27/02/2013 20:14

A presidente Dilma Rousseff usou o seu discurso de comemora��o dos dez anos de cria��o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social, o Conselh�o, para reafirmar os fundamentos econ�micos de seu governo, de crescimento com estabilidade e controle da infla��o, assegurando que eles est�o mantidos. Dando prosseguimento � troca de farpas com os tucanos, Dilma acusou a oposi��o de provocar "instabilidade" ao alardear a amea�a de racionamento de energia no Pa�s, lembrando que estas vozes "se calaram" quando o racionamento n�o aconteceu.

A presidente tamb�m desafiou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao dizer que foi o governo do PT que criou o cadastro para as fam�lias receberem benef�cios sociais. "� conversa que tinha cadastro. N�s levamos um temp�o para fazer", atacou Dilma.

Pouco antes, de forma contundente, a presidente usou n�meros de sua administra��o para "lustrar" a pol�tica macroecon�mica do governo, se contrapor aos tucanos e neutralizar o discurso do senador A�cio Neves (PSDB-MG): "quando no Brasil, no passado, a gente teria uma rela��o d�vida-PIB de 35%? Quando? Quando, no passado, na �rea externa, com as nossas reservas?"

N�o s� a presidente Dilma, mas os ministros palestrantes ignoraram qualquer feito dos governos passados. A maior parte dos slides apresentava dados a partir de 2003, quando foi iniciado o governo Luiz In�cio Lula da Silva. Depois de reiterar que seu governo manteve "a infla��o sob controle", "a pol�tica de c�mbio flex�vel" e "uma pol�tica de robustez fiscal" Dilma destacou que era preciso ter "vontade pol�tica" para fazer o Bolsa Fam�lia, o Brasil sem Mis�ria e o Brasil Carinhoso e, se n�o tiver, prosseguiu, "ningu�m faz" porque, para isso, "tem de ter compromisso com os pobres desse Pa�s". Em seguida, passou a se vangloriar das medidas adotadas pelo ex-presidente Lula de criar toda "uma engenharia, uma tecnologia social" e "criar um cadastro, porque n�o existia cadastro".

Cad�nico

S� que, a falar disse, a presidente ignorou que, em 2001, quando houve a universaliza��o do Bolsa Escola, programa tucano de transfer�ncia de renda, com condicionalidade de frequ�ncia � escola, os pagamentos dos benef�cios eram controlados pelo Cadastro �nico para Programas Sociais, Cad�nico, criado pelo decreto 3877, de 24 de julho de 2001, que em 2003 foi incorporado ao programa rebatizado por Lula de Bolsa Fam�lia. Dilma comemorou ainda a cria��o do Cart�o "estrat�gico" para eliminar intermedi�rios na libera��o dos recursos. Em 2002, o governo FHC lan�ou o "Cart�o Cidad�o" que unificava o pagamento de benef�cios � popula��o pobre, como o Bolsa Escola e o aux�lio g�s.

Um m�s depois de ter ocupado cadeia de r�dio e televis�o para anunciar a redu��o do pre�o da energia e reagir �s not�cias de riscos de apag�o no Pa�s, a presidente Dilma chamou de "irrespons�veis" estes alarmistas. "Esse Pa�s tem seguran�a energ�tica. Hoje, n�s temos, antes da entrega dos 10 mil MW que entram esse ano, n�s temos 14 mil MW de t�rmicas. Nunca tivemos isso na vida", desabafou a presidente, atacando "os irrespons�veis" que anunciaram apag�es. "O que n�o � admiss�vel para o pa�s � que se crie instabilidade onde n�o h� instabilidade. Exemplo: n�o � admiss�vel que se diga que vai haver racionamento quando n�o vai haver racionamento. As mesmas vozes que disseram, em dezembro e janeiro que ia haver racionamento, se calam. E a consequ�ncia � nenhuma, o que eu acho que � uma irresponsabilidade", atacou. Para Dilma, "o que afeta a vida das empresas, a vida das pessoas, n�s temos de ter cuidado, porque se coloca uma expectativa negativa gratuita para o pa�s".


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