S�o Paulo- A elei��o da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp), nesta sexta-feira, �s 15 horas, deve consagrar um raro acordo entre PT e PSDB que, ao final da legislatura, completar� 20 anos. Desde 1995, tucanos e petistas participam da mesma chapa na elei��o da Mesa. A �nica exce��o foi em 2005, quando a base do governo rachou e apresentou duas candidaturas - o PT apoiou o candidato do DEM e ajudou a derrotar o PSDB.
A composi��o rompe uma tradi��o do parlamento de ocupa��o da segunda secretaria pelo partido com a terceira maior bancada - atualmente o PV, com sete deputados. PT e PSDB, no entanto, decidiram mant�-la com o DEM, que tem seis. Para contemplar os verdes, os tucanos abriram m�o da primeira vice-presid�ncia, que ser� ocupada por Chico Sardelli (PV). O cargo ganhou import�ncia porque uma eventual ren�ncia do vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) para assumir um minist�rio no governo federal coloca Samuel Moreira como o segundo na sucess�o estadual.
Gianazzi afirma que ser� candidato porque n�o quer “participar do cons�rcio para lotear os cargos da Assembleia”. “V�o legitimar ainda mais a falta de independ�ncia do Legislativo, que s� homologa as decis�es do governo Alckmin. � um absurdo que os partidos tenham se curvado a essa l�gica pragm�tica.”
O l�der do PT, Alencar Santana, sustenta que s� ser� poss�vel n�o se colocar de acordo com os tucanos quando o partido conseguir formar uma maioria na Casa. “Enquanto n�o tivermos, infelizmente vamos ter que compor a Mesa”, diz ele. “Temos que participar das decis�es. N�o podemos estar fora. Uma coisa � oposi��o ao governo, outra � a Assembleia. A Mesa � dirigida pelo conjunto dos deputados.” Ele diz que o acordo com o PSDB � “razo�vel”, mas defende que a presid�ncia deveria ser do PT. Samuel Moreira n�o tem dado declara��es � imprensa.