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Estado de Minas

Novo ministro do Trabalho se esfor�ar� para unir o PDT


postado em 15/03/2013 21:43

Bras�lia, 15 - O novo ministro do Trabalho, o pedetista Manoel Dias, declarou, na noite desta sexta-feira, em entrevista no Pal�cio do Planalto, ap�s ser confirmado no cargo pela presidente Dilma Rousseff, que vai "trabalhar para unir o partido", cuja dire��o n�o aceitava Brizola Neto no comando da Pasta.

Manoel Dias, entretanto, n�o quis se comprometer e anunciar desde j� apoio � reelei��o de Dilma. "� muito cedo para falar em 2014", afirmou. "E nem a presidente est� cobrando isso", acrescentou, ao explicar que "o apoio do partido (� reelei��o de Dilma) � uma constru��o". Questionado se o apoio ao PSB de Eduardo Campos estava descartado com o seu ingresso no minist�rio, Manoel Dias respondeu: "n�o temos posi��o ainda".

Depois de assegurar que n�o � candidato a qualquer cargo no ano que vem, Manoel Dias n�o quis afirmar que vai deixar a secretaria geral do PDT, como � exigido pelo C�digo de Conduta da alta administra��o federal. O ex-ministro Carlos Luppi acabou deixando o cargo exatamente por recomenda��o da comiss�o de �tica que o condenou por se manter � frente da presid�ncia do partido. "Poderei faz�-lo do ponto de vista legal, mas n�o sai da minha alma e do meu esp�rito o meu compromisso ideol�gico, partid�rio na constru��o de uma ferramenta pol�tica a servi�o da democracia e do Brasil", acentuou ele, cujo nome ainda integra a chapa que concorrer� na conven��o do partido na pr�xima sexta-feira (22).

Manoel Dias observou desejar que a sua passagem pelo minist�rio "sirva de exemplo" e que a sua miss�o ser� a de fortalecer os �rg�os fins da Pasta e "zelar pelo bem p�blico". Perguntado se n�o temia deixar o cargo "ali na frente", como Carlos Lupi e Brizola Neto, que o antecederam (o primeiro por acusa��o de irregularidade, e o segundo por acusa��o de inefici�ncia), o novo ministro avisou que "n�o deixar� o governo se n�o for por vontade da presidente Dilma". E acrescentou: "n�o tenho mais idade para fazer bobagem. J� fui preso pol�tico, cassado etc. Por isso, quero que a minha passagem sirva de exemplo para todos."

Quanto � rela��o com Brizola Neto, que representa uma ala distinta da dire��o do PDT, Manoel Dias tentou amenizar, dizendo que "n�o existe briga". "Temos de trabalhar pelo entendimento." O novo ministro tamb�m evitou polemizar sobre o retorno de Carlos Ara�jo, ex-marido de Dilma que est� tentando voltar ao PDT, contra a dire��o do partido. "Temos de buscar o entendimento", insistiu.

Sobre vota��es no Congresso, o novo ministro n�o quis garantir que o partido votar� unido com o governo daqui pra frente. "A minha entrada implica sermos solid�rios e apoiar o governo", afirmou, ressalvando que, em alguns pontos, o partido tem orienta��es pr�prias.


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