Bras�lia – Ao comentar o lan�amento do Programa Mulher, Viver sem Viol�ncia, na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que a medida ser� um marco para assegurar a defesa e a autonomia de mulheres brasileiras.
“A Casa [da Mulher Brasileira] vai ser um lugar de acolhimento, de apoio, um ponto de refer�ncia onde as pessoas sabem que podem ir para serem atendidas, protegidas. E tamb�m � um in�cio para quem, muitas vezes, precisa recome�ar a vida. ”
“Tudo isso em um s� lugar, para que elas n�o precisem ficar andando de um lugar para o outro em busca de ajuda, para que elas saibam aonde ir, para que elas tenham uma refer�ncia. Entre a delegacia e a defensoria p�blica, por exemplo, muitas mulheres acabam desistindo de levar a den�ncia adiante, porque t�m medo, vergonha ou porque ficam cansadas com a burocracia. ”
De acordo com a presidenta, a ideia do governo � humanizar o atendimento a mulheres v�timas de viol�ncia no pa�s, sobretudo na �rea de sa�de. Quem chegar a uma Casa da Mulher Brasileira precisando de cuidados m�dicos ser� transportado por uma equipe da pr�pria institui��o ao hospital mais pr�ximo.
“Queremos acabar com aquela hist�ria da mulher que acabou de sofrer viol�ncia ter ainda que enfrentar olhares desconfiados dentro dos hospitais, o que s� aumenta o trauma de quem j� sofreu humilha��es – acrescenta uma humilha��o � outra. ”
Dilma comentou ainda o aumento de den�ncias registradas pelo Ligue 180. Em 2012, foram registradas 730 mil liga��es. Ao final do programa, ela pediu que as mulheres n�o deixem de denunciar qualquer tipo de amea�a e que os homens respeitem suas companheiras.
“Se voc� sabe de um caso de viol�ncia dom�stica no seu bairro, ligue para o 180. Voc� n�o precisa se identificar e esse telefonema pode salvar a vida de uma mulher e vai transformar para melhor a nossa sociedade”, concluiu.