Bras�lia, 20 - O ex-prefeito de S�o Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que a tend�ncia de um apoio do partido � reelei��o da presidente Dilma Rousseff dificilmente ser� revertida. Ele disse que a manifesta��o do PSD de n�o fazer indica��o para o governo neste momento n�o tem influ�ncia no processo de consultas para consolidar o apoio � presidente em 2014.
A executiva do partido fez nesta quarta-feira uma r�pida reuni�o em que mais tr�s diret�rios manifestaram a posi��o de apoio a Dilma em 2014, mas sem a ocupa��o de cargos neste instante. At� agora, seis dire��es locais foram ouvidas, todas com a mesma posi��o. Kassab acredita que este pensamento � o da "expressiva maioria" do PSD. "Precisamos construir uma posi��o de unidade nacional e a�, a partir da pr�xima elei��o, seremos governo ou oposi��o", disse o presidente da legenda.
A decis�o do PSD de n�o indicar membros para cargos no governo foi comunicada por Kassab a Dilma na semana passada. Ele disse que a presidente compreendeu a posi��o. No mapa da reforma ministerial, especulava-se entregar ao partido de Kassab o comando do minist�rio de Micro e Pequenas Empresas, rec�m-criado, e a secretaria de Assuntos Estrat�gicos. As duas pastas s�o de baixo or�amento e com poucos cargos. Durante a reuni�o, o deputado J�lio C�sar (PSD-PI) afirmou que o partido fez certo ao recusar porque os espa�os n�o corresponderiam ao tamanho da legenda. O PSD tem hoje a quarta bancada na C�mara, atr�s apenas de PT, PMDB e PSDB.