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Estado de Minas

Alves v� situa��o 'insustent�vel' para Feliciano


postado em 21/03/2013 13:13 / atualizado em 21/03/2013 13:21

O presidente da C�mara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), classificou na manh� desta quinta-feira como "insustent�vel" a situa��o da Comiss�o de Direitos Humanos, que est� em guerra desde a elei��o do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente. Alves prometeu uma solu��o para o caso at� a pr�xima ter�a-feira. Ele tem cobrado do PSC a sa�da de Feliciano do cargo, mas o pastor se recusa a renunciar. "Do jeito que est� se tornou insustent�vel a situa��o. Eu asseguro que ser� resolvida at� ter�a-feira da semana que vem", afirmou Alves.

Ele disse que o clima de "radicaliza��o" n�o pode ser aceito na Casa e assumiu a responsabilidade por encontrar uma sa�da para o impasse. "Agora passou a ser tamb�m responsabilidade do presidente da C�mara dos Deputados".

A escolha de Feliciano para a comiss�o gerou a revolta de grupos ligados a direitos dos negros e de homossexuais devido �s declara��es dele em redes sociais sobre o tema. Um v�deo publicado por um assessor com ataques a advers�rios e rituais africanos nessa semana aumentou ainda mais a press�o pela ren�ncia. O pastor, por�m, resiste e seus aliados argumentam que uma sa�da significaria uma concess�o ao grupo rival.

Feliciano reafirmou na manh� desta quinta-feira, em entrevista � R�dio Estad�o, que n�o vai renunciar "de maneira alguma". Tentou minimizar os protestos dos quais tem sido alvo e as acusa��es de atitudes homof�bicas e intolerantes. Garantiu representar "mais de 50 milh�es de evang�licos diretamente, mais um sem-n�mero de pessoas e de fam�lias que t�m a mesma vis�o que eu".

Na quarta-feira, 20, Feliciano foi alvo de manifestantes dentro da Comiss�o e deixou o local ap�s oito minutos de sess�o. Ele minimizou a presen�a dos ativistas, a quem definiu como "vinte e poucas pessoas gritando, promovendo bagun�a, dizendo que estavam ali para tumultuar" e afirmou que "isso n�o vai acontecer mais". O deputado disse que � "praxe" o presidente da Comiss�o se retirar em sess�es que promovem audi�ncias p�blicas e afirmou que a imprensa foi "sensacionalista" ao divulgar o fato.

Estelionato

Em rela��o ao processo por estelionato a que responde no Supremo Tribunal Federal - ele teria recebido R$ 13 mil por um culto que n�o ministrou no Rio Grande do Sul - Feliciano afirmou j� ter depositado em ju�zo o valor, com juros, e se disse v�tima de uma tentativa de extors�o.

"Eu adoeci, n�o pude ir. (..) Minha equipe ligou e eles disseram que iam remarcar o evento. Ficamos aguardando remarcar e o evento n�o foi remarcado. Quando tentamos entrar em contato, j� haviam feito um processo gigantesco, quase uma extors�o, pedindo um milh�o de reais", afirmou.


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