A nomea��o do deputado federal Ant�nio Andrade (PMDB-MG) para o Minist�rio da Agricultura pela presidente Dilma Rousseff n�o foi suficiente para apaziguar o apetite peemedebista em Minas Gerais. Em reuni�o nesta segunda-feira para a passagem da presid�ncia do diret�rio mineiro da legenda para o tamb�m deputado federal Saraiva Felipe, a executiva estadual do PMDB confirmou a inten��o de lan�ar o senador Cl�sio Andrade (MG) para disputar o governo de Minas em 2014.
Nos bastidores, o PT tenta articular a ades�o do PMDB a uma prov�vel candidatura do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior) para o governo mineiro no ano que vem. E a dire��o petista j� dava como certa a alian�a com a nomea��o de Andrade. "O PMDB ainda pode indicar o vice e o candidato ao Senado", observou um aliado de Pimentel. Ele lembrou ainda que, em nome da alian�a com os peemedebistas em torno da elei��o de Dilma em 2010, o PT j� "abriu m�o" da cabe�a de chapa na disputa estadual em favor do ent�o ministro H�lio Costa (PMDB), derrotado em primeiro turno pelo governador Antonio Anastasia (PSDB).
Mas a executiva estadual do PMDB considera que a nomea��o de Andrade para o minist�rio foi uma "recompensa" pelo partido ter retirado a candidatura do deputado federal Leonardo Quint�o � prefeitura de Belo Horizonte no ano passado. Ap�s o PT rachar com o PSB na capital mineira, o peemedebista desistiu da disputa e aderiu � campanha do ex-ministro petista Patrus Ananias, que perdeu a elei��o para o prefeito socialista Marcio Lacerda.
E a decis�o de manter a pr�-candidatura tem apoio do pr�prio Cl�sio, que disse ter ficado "muito feliz" por ser "lembrado pelos companheiros" de legenda. "Lan�aram meu nome e, por eu ser um soldado do partido, estou disposto (a disputar o governo)", afirmou. E ressaltou que a nomea��o de Andrade para o minist�rio mostra "a import�ncia do PMDB para a presidenta". A candidatura tamb�m sempre foi defendida pelo atual ministro, que considera o senador a "maior lideran�a" do partido no Estado e que se declara ser a favor de mais de uma chapa da base da presidente no Estado.