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Estado de Minas

Comiss�o de �tica da C�mara adia elei��o do presidente


postado em 26/03/2013 17:34 / atualizado em 26/03/2013 18:19

Bras�lia, 26 - Ante o risco de uma derrota no voto, os principais partidos da base aliada do governo - PT e PMDB - manobraram e conseguiram adiar a vota��o, nesta tarde, para a Presid�ncia do Conselho de �tica da C�mara dos Deputados. Como o presidente da comiss�o, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA), se recusava a adiar a sess�o, coube ao presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), dar um ponto final ao abrir a ordem do dia do plen�rio e determinar, em consequ�ncia, a suspens�o dos trabalhos em todas as comiss�es. A vota��o ficou adiada para a pr�xima ter�a-feira (2).

Praticamente eleito, com apoio de Alves e da base aliada, o deputado Marcos Rog�rio (PDT-RO) viu a vit�ria escapar das m�os nas �ltimas semanas com o crescimento da candidatura avulsa do deputado Ricardo Izar J�nior (PSD-SP), que abriu uma dissid�ncia no seu partido e se lan�ou apoiado pela oposi��o. A situa��o do pedetista se complicou ainda mais com a den�ncia, publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo, de que ele repassou verba parlamentar para uma empresa de Rond�nia ligada a dois funcion�rios do seu gabinete.

No plen�rio da comiss�o o racha ficou evidenciado e o clima esquentou. Indignado com a quebra do acordo de l�deres em torno do candidato governista, o l�der do PMDB, Eduardo Cunha (SP), amea�ou retalia��es ao PSD, come�ando por negar a cria��o da vaga na Corregedoria de todos os cargos na Mesa pleiteados pelo partido de Gilberto Kassab. "Haver� consequ�ncia em cascata, com quebras de acordo em s�rie, come�ando pelos pleitos do PSD e isso pode prejudicar todo o ano legislativo", avisou Cunha.

Os partid�rios de Izar reagiram e o clima esquentou ainda mais. "Isso n�o � �tico, � press�o indevida", protestou o deputado J�lio Delgado (PSB-MG), que se juntou aos rebelados. Em nome dos partidos de oposi��o, o deputado Cesar Colnago (PSDB-ES) negou a exist�ncia de acordo de lideran�as e desafiou o governo a ir ao voto. "N�o h� acordo algum, n�o fomos consultados, e n�o aceitamos chantagem", disse ele. "N�o concordamos com esse jogo de manipula��o e essa vis�o autorit�ria, vamos a voto sem conchavo", desafiou o deputado S�rgio Brito (PSC-BA).

Antes do in�cio da sess�o, Rog�rio teve de dar explica��es ao l�der e outros dirigentes do partido. Ele negou que tenha havido irregularidade na contrata��o da produtora de M�rcio Bortolotti, irm�o de Marcos e Rosolene Bortolotti, lotados no gabinete do deputado. "A empresa prestou servi�os, dentro da legalidade e com transpar�ncia. Trata-se de fato p�blico, inserido no Portal da Transpar�ncia e contra o qual n�o h� qualquer contesta��o legal ou �tica", disse o pedetista, negando que o fato tenha influenciado sua performance na disputa.

O l�der do PDT, Andr� Figueiredo (CE), informou que o partido se deu por satisfeito com as explica��es de Rog�rio e mant�m sua candidatura. "� um parlamentar que sempre se pautou pela retid�o �tica e conduta ilibada. Ele est� tranquilo e dispon�vel a dar qualquer explica��o adicional. O que nos preocupa � a ruptura da tradi��o de cumprimento de acordos pol�ticos nessa Casa, por conta da sede desenfreada do PSD por cargos. Isso j� ocorreu no passado e o resultado foi a elei��o avulsa do (ex) deputado Severino Cavalcante, que deu no que deu", relatou.


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