O presidente da C�mara de Belo Horizonte, L�o Burgu�s (PSDB), aproveitou a primeira sess�o plen�ria de abril para tecer cr�ticas � prefeitura. Ele alardeou um d�ficit de 2,5 mil leitos hospitalares na cidade, acusou a administra��o municipal de ter sido omissa na quest�o da dengue, reclamou de vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB), queixou-se de quest�es judiciais entre o Executivo e o Legislativo e prometeu uma gest�o mais independente da Casa.
Ele referia-se ao veto ao PL 14/09, que trata de uso e capita��o racionais de �gua, que foi mantido. Antes da vota��o, Burgu�s desceu da mesa diretora e se pronunciou no microfone do plen�rio, dizendo ter saudades de Neusinha: “Se for mantido o veto desse projeto, vou entrar com ele de novo amanh�”. Dos 18 vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) inclu�dos na pauta ontem, apenas sete foram apreciados, sendo que cinco foram mantidos e dois ser�o votados novamente.
O l�der do governo questionou o fato de o PL 177/13, que deve aumentar o sal�rio dos servidores da C�mara, ter sido o �nico a entrar na pauta de hoje al�m dos 13 vetos remanescentes, e cobrou a numera��o dos projetos do governo. “Se ele (Burgu�s) passou o projeto de remunera��o dos servidores na frente dos outros, n�o est� cumprindo com sua palavra. Os projetos do governo n�o receberam nem n�mero ainda. Ele est� usando dois pesos e duas medidas”, reclamou. O presidente da Casa argumentou que est� seguindo a ordem cronol�gica de apresenta��o dos projetos e justificou que o sal�rio dos funcion�rios deve ser votado obrigatoriamente agora.
Preto disse que Burgu�s est� falando inverdades sobre a dengue e sobre o empenho da prefeitura na gest�o da sa�de e questionou: “� estranho ele (Burgu�s) falar mal da sa�de se o secret�rio, Marcelo Teixeira, � do partido dele e est� empenhado em melhorar a situa��o da cidade. Inclusive j� encaminhou projeto de lei para a C�mara”. Burgu�s prometeu falar mais do assunto hoje e disse que a quest�o da sa�de pode se tornar um caos se o Legislativo n�o tratar do assunto.