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Estado de Minas

Comportamento homof�bico ser� questionado em reuni�o presidida por Feliciano hoje


postado em 03/04/2013 11:04 / atualizado em 03/04/2013 11:16

(foto: Carlos Moura/CB)
(foto: Carlos Moura/CB)

Est� marcada para esta quarta-feira � tarde mais um round no que se transformou em “ringue de pugilato” a elei��o e posse do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC/SP) para presidir a Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da C�mara dos Deputados. A reuni�o de hoje � mais uma tentativa de dar prosseguimento aos trabalhos de vota��o de projetos e requerimentos relativos a assuntos pertinentes � cidadania. Na pauta de vota��o da CDH desta quarta-feira est�o oito requerimentos, entre eles uma mo��o de rep�dio ao comportamento homof�bico do presidente Nicolas Maduro da Venezuela, em discurso de campanha � reelei��o, contra o candidato da oposi��o, Henrique Capriles".

A pauta de discuss�es de hoje pode mais uma vez, contudo, ser protelada. Afinal, sob a presid�ncia de Feliciano, todas as reuni�es terminaram em manifesta��es de protestos sem que nenhuma mat�ria fosse apreciada. E se depender da vontade s� dos opositores de Feliciano, essa comiss�o deve continuar com os trabalhos paralisados at� que o deputado aceite renunciar ao cargo – que, nesse caso, de acordo com o estatuto da C�mara dos Deputados, s� pode acontecer se for de livre e espont�nea vontade de Feliciano, que est� sendo recha�ado em fun��o de declara��es de cunho racista e homf�bica, registradas na redes sociais e em v�deos que circulam na internet.

O cerco em torno de Feliciano est� ficando cada vez mais apertado. Ele come�a a perder apoio at� entre seus correligion�rios. Um exemplo claro dessa dissid�ncia aconteceu com a deputada Ant�nia L�cia (PSC-AC), que amea�ou deixar a vice-presid�ncia da comiss�o. Ela acabou voltando atr�s, depois de um pedido de desculpas do colega. Mas nos bastidores, boa parte da bancada evang�lica na C�mara d� sinais de que “jogou a toalha” sobre o caso Feliciano.

Em contrapartida, depois de representante do PPS sugerirem uma ren�ncia coletiva de todos os integrantes da comiss�o, a deputada Iriny Lopes (PT-ES), ex-ministra de Pol�tica para as Mulheres e que j� presidiu a comiss�o, protocolou pedido de abertura de processo disciplinar contra o pastor, por causa das declara��es que ele fez no fim de semana, durante prega��o em Passos, no Sul de Minas — de que a comiss�o era dominada por “Satan�s” antes de sua elei��o para o cargo.

Feliciano resiste

Por sua vez, Feliciano resiste aos protestos press�es para renunciar e prossegue sem arredar p� da presid�ncia da CDH, cargo que ele diz que s� sai de l� morto. Al�m dos pedidos de desculpas - que volta e meia dirige � sociedade ou algum parlamentar que se sente ofendido por sua conduta-, o pastor e deputado segue polemizando, na tentativa de ganhar a ades�o de apoiadores, dessa vez contr�rios aos aborto. Na �ltima segunda-feira, ele incluiu a m�e dele em sua defesa, afirmando que ela foi dona de uma cl�nica de abortos. “� uma tortura. A vida � um dom de Deus. S� Deus d�, s� Deus tira”, afirmou o pastor, em tom de lam�ria de auto-piedade.


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