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Estado de Minas

PSB quer projeto de na��o e n�o de poder, diz Campos


postado em 07/04/2013 00:04 / atualizado em 07/04/2013 09:01

Sem citar o PT, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, criticou neste s�bado a situa��o econ�mica do Pa�s e o momento pol�tico, de mobiliza��o de candidatos e partidos de olho na elei��o presidencial de 2014. Campos � o poss�vel candidato do PSB � sucess�o de Dilma Rousseff.

"N�s precisamos compreender que a crise chegou muito mais perto do Brasil do que poder�amos imaginar. (...) N�o haveremos de sair dessa situa��o se n�o tivermos um olhar estrat�gico", discursou ele na abertura das oficinas "Di�logos do Desenvolvimento Brasileiro", promovidas pelo PSB no Rio de Janeiro. De acordo com Campos, seu partido tem "consci�ncia de que n�o est� tudo feito".

"Ainda tem muita f�brica de desigualdade montada neste Pa�s, ainda muita exclus�o, tem muito preconceito. (...) � preciso vencer tudo isso com a perspectiva de que � chegada a hora de aprofundar o debate, de pensar estrategicamente, de colocar o Pa�s para fazer essa reflex�o, e que tudo isso possa ser espelhado em alian�a pol�tica que tenha compromissos efetivos. Ao PSB n�o encanta projeto de poder. Ao PSB encanta um projeto de na��o onde o povo esteja colocado no centro do projeto", disse o governador para cerca de 150 dirigentes e militantes partid�rios.

Agenda
Apesar da cr�tica � pr�-campanha, Campos tem circulado pelo Pa�s levando sua mensagem pol�tica. Na sexta-feira (5), esteve em S�o Paulo. Neste s�bado, no Rio. Na segunda-feira (8)voltar� a S�o Paulo para encontro promovido pela For�a Sindical. No dia seguinte, participar� de atividades em Porto Alegre.

Mesmo assim, ele sustenta que sua agenda n�o � a de um candidato. O governador afirmou que "� hora de reflex�o madura, respons�vel" e mandou uma esp�cie de recado a advers�rios que tentem desqualific�-lo caso se consolide como oponente de Dilma e do PT em 2014.

"Precisamos pensar o Brasil al�m das elei��es. � hora de reflex�o madura, respons�vel. O PSB est� maduro para fazer esse debate. N�o vamos nos intimidar com absolutamente nenhuma coloca��o que tente colocar ao PSB dificuldades nesse debate, de forma nenhuma. N�o vamos afrontar quem quer que seja. Vamos de maneira muito tranquila, mas muito firme, fazer o debate profundo", disse, em meio a aplausos entusiasmados e gritos de "um passo � frente, Eduardo presidente".

Campos atacou as pr�-campanhas presidenciais durante o discurso de pouco menos de dez minutos. Para ele, � preciso "aproveitar o ano de 2013 para fazer o nosso dever de casa para reconduzir o pa�s ao desenvolvimento econ�mico, construir a pauta nova da competitividade brasileira, da inclus�o produtiva de segmentos que ainda est�o marginalizados".

"Deixar 14 para 14. Nada do que vai sendo discutido em termos eleitorais em 2013 necessariamente vai valer para 14. Isso � que a experi�ncia nos mostra. (...) Enquanto muitos podem pensar s� na elei��o, n�s vamos pensar no Brasil, nas ideias. N�o na pr�xima elei��o. N�s vamos pensar neste s�culo (...) para que a vida brasileira possa melhorar, para que o povo n�o se afaste da pol�tica desencantado pelas pr�ticas que afugentam a sociedade e a juventude da pol�tica".

Em entrevista, o governador evitou criticar a sequ�ncia de viagens da presidente Dilma ao Nordeste, reduto eleitoral do socialista.

"� natural que a presidente v� ao Nordeste, regi�o onde teve grande apoio em 2010. Regi�o que passa momento delicado, 1400 e poucos munic�pios em estado de emerg�ncia, em situa��o de calamidade p�blica (por cauda seca de dois anos). � importante que a presidente v� para interagir com essa realidade, para dialogar com Estados, munic�pios, movimentos sociais. Vejo com bons olhos essas idas", comentou.

 


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