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Estado de Minas

FHC faz apelo pela uni�o de tucanos

�s v�speras da escolha do novo comando nacional do PSDB, ex-presidente prega o apoio m�tuo de integrantes do partido como condi��o para que a sigla tente voltar ao Planalto


postado em 07/04/2013 06:00 / atualizado em 07/04/2013 08:59

Maria Clara Prates

Unidade foi o rem�dio receitado ontem pelo ex-presidente da Rep�blica Fernando Henrique Cardoso para que o PSDB consiga voltar ao comando do pa�s. “Unidos, nos apoiando, temos tudo para vencer. A vit�ria come�a em casa. Um primeiro passo para a vit�ria � a unidade do PSDB. Cansei de ver o PSDB dividido. Chega”, afirmou FHC, em discurso de encerramento do Congresso Estadual do PSDB, na Assembleia Legislativa de S�o Paulo. O discurso tenta p�r fim a um racha interno no partido �s v�speras da elei��o para a presid�ncia do tucanato. Uma ala, capitaneada pelo pr�prio ex-presidente, j� demonstrou apoio expl�cito ao senador mineiro A�cio Neves, enquanto outra ainda defende o nome do ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra.

A discord�ncia ficou evidenciada em um reuni�o interna do PSDB realizada h� duas semanas, em S�o Paulo, para discutir a conjuntura nacional, com a aus�ncia do tucano paulista Jos� Serra. Na ocasi�o, A�cio Neves foi indicado para a presid�ncia do partido e tamb�m como poss�vel candidato � sucess�o de Dilma Rousseff no comando da Rep�blica, nas elei��es de 2014. Ele contou com apoio do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, um aliado do grupo de Serra.

Ontem, o presidente do PSDB, deputado federal S�rgio Guerra, que acompanhou Fernando Henrique Cardoso, afirmou que o surgimento de novos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica d� aos tucanos grande chance de vencer as elei��es presidenciais do ano que vem. “O surgimento de novos candidatos, n�o com 2% ou 3% nas pesquisas de opini�o, mas com 11% hoje, demonstra que temos grande chance”, disse Guerra. Ele tamb�m defendeu que o partido se una para dar um passo � frente, levando a todo o pa�s o que hoje � a “hegemonia do PSDB no Sudeste”.

Conciliador

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reivindicou mais uma vez para seu governo o crescimento econ�mico do pa�s e as conquistas sociais, mas alertou que n�o se pode viver do passado. Ele defendeu que em vez de comparar as heran�as deixadas pelos governos tucano e petista o PSDB foque no futuro. “O que o PSDB tem a oferecer n�o � comparar legado com legado, o passado passou. Daqui para frente, n�s de novo somos a bola da vez”, afirmou. E dentro desse tom conciliador, FHC elogiou os governos Lula e Dilma por suas conquistas sociais, mas n�o perdeu a oportunidade de deixar sua alfinetada . “Hoje, para alegria de todos n�s, as camadas mais pobres t�m maior capacidade de consumo, isso come�ou por n�s. O governo Lula e o governo Dilma fizeram bem, como se fez bem agora ao dar benef�cios trabalhistas �s empregadas dom�sticas. Tudo que � positivo no social tem de ter o apoio do PSDB. Fizeram bem, mas n�o fizeram o suficiente. Porque agora esses milh�es que est�o com maior capacidade de renda querem qualidade”, defendeu.

Al�m da uni�o, o ex-presidente deixou um outro recado para os militantes: o partido precisa mudar a forma de se comunicar para se aproximar da popula��o. “N�o precisa falar de gest�o, choque de gest�o. Tudo bem, isso � para n�s. N�s temos de fazer. Choque � desagrad�vel, ningu�m gosta de sentir choque. O povo gosta de sentir � carinho, gosta de sentir efici�ncia de quem est� junto, de quem est� perto”, aconselhou FHC. A escolha do novo presidente do partido ser� em maio, durante o congresso nacional do PSDB. A reuni�o do diret�rio estadual de S�o Paulo, ontem, discutiu o documento intitulado Carta de S�o Paulo, no qual s�o tra�adas as diretrizes que o partido dever� adotar nos pr�ximos anos.

 

"Desapego" ao poder
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), criticou ontem a situa��o econ�mica do pa�s e o momento pol�tico, de mobiliza��o de candidatos e partidos de olho na elei��o presidencial de 2014. Campos � o poss�vel candidato do PSB � sucess�o da presidente Dilma Rousseff. Ele iniciou seu discurso de abertura das oficinas “Di�logos do desenvolvimento brasileiro”, promovidas por sua legenda no Rio de Janeiro, afirmando que “ao PSB n�o encanta um projeto de poder, mas de na��o”. E continuou: “Enquanto muitos podem pensar s� em elei��o, vamos pensar no Brasil”. Apesar das cr�ticas � pr�-campanha, Campos tem circulado pelo pa�s levando sua mensagem pol�tica. Na sexta-feira esteve em S�o Paulo, onde estar� novamente amanh�, antes de viajar a Porto Alegre. Mesmo assim, ele sustenta que sua agenda n�o � a de um candidato.


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