
Bras�lia, 11 - O senador A�cio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quinta-feira que far� uma campanha de "oposi��o clara" ao governo do PT em 2014. Num recado indireto ao PSB, cujo presidente nacional e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, quer concorrer � elei��o presidencial, mas ainda comp�e a base aliada do governo Dilma Rousseff, A�cio disse que o PSDB "n�o est� no div�". O tucano ainda confirmou sua candidatura a presid�ncia do PSDB. “Com a responsabilidade que me est� sendo delegada pela grande maioria, se n�o a totalidade dos companheiros do partido, meu nome ser� colocado, no pr�ximo dia 19, como candidato a presidente nacional do PSDB”, anunciou.
"N�o temos d�vidas sobre qual ser� a nossa postura. Faremos uma campanha permanente de oposi��o clara ao governo do PT porque, para o Brasil, esse ciclo de governo do PT precisa e deve ser interrompido", discursou, sob palmas, na abertura do Semin�rio A Esquerda Democr�tica Pensa o Brasil, organizado pelo PPS, na C�mara.
Ele afirmou que o PSDB e o PPS t�m "os mesmos valores", uma "identidade profunda" e sempre foram "parceiros s�lidos". "As nossas alian�as n�o foram constru�das com trocas de espa�os p�blicos e circunst�ncias eleitorais", disse. As declara��es foram feitas na presen�a do deputado Beto Albuquerque (RS), l�der do PSB na Casa. O partido tamb�m assedia o PPS para um acordo eleitoral em torno da poss�vel candidatura de Campos.
A�cio defendeu a refunda��o da "Federa��o do Brasil", diante, de acordo com ele, da "hipertrofia" e "fragiliza��o" da administra��o federal realizada pelo PT. Na fala, o senador do PSDB de Minas Gerais criticou a atua��o federal nas �reas da sa�de, seguran�a e educa��o, assim como a publicidade oficial do Poder Executivo de acabar com a "mis�ria por decreto". Assumindo-se candidato a presidente nacional do PSDB, cargo que deve assumir em maio para assegurar a visibilidade a fim de consolidar o nome para 2014, A�cio conclamou os integrantes do PPS para andar pelo Pa�s.
"Essa ser� a miss�o da nova dire��o do PSDB, talvez ouvindo mais do que falando, para que, no momento certo - parece-me que este momento � o amanhecer de 2014 -, n�s possamos oferecer ao Brasil, a� sim, uma proposta clara, com nome, sobrenome, com projeto e programa que permita aos brasileiros que � poss�vel sonhar, que � poss�vel ter um governo �tico no Brasil. � poss�vel ter um governo transformador, que n�o se contente com isso que a� est�", discursou.
Com Ag�ncia Estado