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Estado de Minas

Infla��o sobe no palanque de 2014

Enquanto o governo federal luta para controlar a economia, A�cio Neves e Eduardo Campos aumentam o tom das cr�ticas


postado em 14/04/2013 00:12 / atualizado em 14/04/2013 07:36

Bras�lia – O empenho do governo em controlar a infla��o n�o est� ligado apenas ao crescimento da economia, ao desenvolvimento do pa�s e � manuten��o da pol�tica de inser��o das classes menos favorecidas. No campo pol�tico, o Pal�cio do Planalto n�o pode, em um ano pr�-eleitoral, dar muni��o ao discurso dos advers�rios em potencial, como o pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves. “O governo do PT tem sido leniente no combate � infla��o. O PT sempre agiu assim, desde os tempos em que se colocou contr�rio ao Plano Real”, disse o pr�-candidato tucano na quinta-feira, durante semin�rio promovido pelo PPS, em Bras�lia. “Fomos forjados na classe m�dia”, completou um integrante da atual executiva tucana.

O mercado e o Banco Central estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deve crescer entre 3% e 3,5%, bem melhor do que o 1% verificado em 2012. “Mas temos que cuidar da infla��o, ela n�o pode disparar de jeito nenhum, porque perderemos gordura perante o eleitorado”, complementou um articulador do PT. Al�m dos informes quase constantes � presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi escalado para tranquilizar titulares de outras pastas — e legendas —, oferecendo subs�dios para o discurso da campanha presidencial antecipada.

Um dos ministros respons�veis por uma pasta com obras espalhadas por todo o pa�s acredita que a sensa��o de infla��o ainda n�o chegou �s camadas mais pobres da popula��o. Apesar de o �ndice pesar tamb�m sobre essas fam�lias, sobretudo na chamada infla��o de alimentos, medidas anunciadas recentemente pela presidente Dilma em cadeia de r�dio e televis�o, como a desonera��o das contas de luz e dos produtos da cesta b�sica, ajudam a aliviar a press�o inflacion�ria no imagin�rio dos brasileiros mais carentes.

Mas a eleva��o dos pre�os j� come�a a ser sentida nas classes alta e m�dia, um segmento do eleitorado que a presidente agregou ao PT ap�s a elei��o e que resistia ao petismo durante os anos do governo de Luiz In�cio Lula da Silva. � justamente essa faixa da popula��o, a que mais cresceu no pa�s nos �ltimos anos, que est� sendo disputada por PT, PSDB e PSB.

Pauta comum

Por isso, na vis�o dos petistas, A�cio Neves e o governador de Pernambuco e presidente do partido socialista, Eduardo Campos, intensificaram tanto o discurso econ�mico nos �ltimos meses. “Eduardo s� colocou a ‘cabe�a para fora’ porque a economia estagnou no fim do ano passado. Quando retomarmos as r�deas do crescimento, ele ficar� sem discurso alternativo para apresentar aos brasileiros”, declarou ao Estado de Minas um cacique petista no Congresso. O PSB pretende intensificar as viagens de Eduardo Campos no que classificou de “Tri�ngulo das Bermudas mais um”, representado por Rio de Janeiro, S�o Paulo, Minas Gerais e Bahia. Os quatro s�o os maiores col�gios eleitorais do pa�s, e em todos eles os socialistas enfrentam problemas. “Em Minas, dos quatro mandatos de prefeito que tivemos (duas reelei��es), dois deles aconteceram gra�as a alian�as com o PT (C�lio de Castro) e os outros dois apoiados pelo PSDB (Marcio Lacerda)”, lembrou um dirigente do PSB.


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