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Estado de Minas

Preocupa��o com risco de retrocesso nas conquistas dos Direitos Humanos

Religiosos temem que perman�ncia de pastor se inviabilize, enquanto minorias querem conter avan�o dos conservadores


postado em 14/04/2013 00:12 / atualizado em 14/04/2013 07:36

O acirramento dos �nimos na pol�mica envolvendo o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) – presidente da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da C�mara – deixa alarmados tanto religiosos como militantes dos direitos das minorias, que se preocupam com a radicaliza��o de posi��es. “Corremos um risco de vermos uma ascens�o de setores muito conservadores, que vai contra a tend�ncia mundial. O Uruguai aprovou o casamento gay essa semana. O Senado da Fran�a tamb�m. Eu tenho f� nos movimentos sociais, n�o vamos deixar isso acontecer”, afirma o presidente da Associa��o Brasileira de Lesbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT), Carlos Magno. Enquanto isso, partid�rios de Feliciano tentam aproveitar sua exposi��o midi�tica com o esfor�o de evitar que a situa��o dele se torne insustent�vel.

Na quinta-feira, o deputado entrou em contato com a ABGLT, mas a entidade decidiu n�o responder. “N�o h� possibilidade de conversar com ele, que � nosso inimigo. N�o h� acordo poss�vel entre n�s”, refor�ou Magno. Eliana dos Santos, de 51 anos, frequentadora da Igreja do Morro da Gl�ria, do interior de Minas, defende Marco Feliciano e diz que consideraria at� votar nele se o pastor fosse candidato a presidente da Rep�blica, mas faz uma ressalva: s� se ele propusesse medidas que beneficiariam toda a popula��o e n�o s� os evang�licos.

Bebela Ramos de Siqueira, do Movimento Popular da Mulher, sustenta que Feliciano est� crescendo politicamente, mas com restri��es. “Ele tem posi��es profundamente preconceituosas. � sempre positivo quando voc� levanta uma cr�tica a um pensamento que � conservador, atrasado. Ent�o, acho que ele est� nos ajudando tamb�m”, argumenta. Para Eliana dos Santos, o pastor est� sendo incompreendido. Ela alega que as cr�ticas se referem, principalmente, � declara��es dadas por ele antes de presidir a CDHM. “Isso n�o � justo”, protesta.

Homossexualismo


O pastor Toniel Pires tamb�m sustenta que os evang�licos n�o s�o hostis aos homossexuais , masl admite que para ser tornar membro, a pessoa dever� mudar. “Se ele passar a frequentar os cultos e para se tornar um membro da comunidade, ele ter� que seguir os ensinamentos das escrituras e da igreja e abrir m�o das suas pr�ticas homossexuais”, avisa. Frequentadora da Igreja Deus � Amor, Gisele Martins, de 20 anos, conta que j� viu travestis frequentando vig�lias, mas revela que a igreja dela repete a exig�ncia feita na do pastor Toniel. “A b�blia condena rela��es entre pessoas do mesmo sexo, mas n�s aceitamos os homossexuais. Se um homem quer viver com outro, tudo bem. Mas a palavra de Deus diz que isso � errado. Se ele quiser se converter ter� que deixar de ter rela��es homossexuais.”

Na segunda-feira, a Procuradoria Geral da Rep�blica enviou of�cio ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a corte aceite a den�ncia apresentada pelo procurador-geral, Roberto Gurgel, em janeiro contra Merco Feliciano. Ele considerou homof�bica a frase postada na internet pelo pastor: “A podrid�o dos sentimentos dos homoafetivos levam ao �dio, ao crime, � rejei��o”.


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