O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deixou claro que n�o vai convocar o diret�rio nacional do PSB para examinar requerimento de seu colega Cid Gomes, governador do Cear�, que pede uma r�pida defini��o partid�ria sobre a sucess�o presidencial. Poss�vel candidato � Presid�ncia da Rep�blica no ano que vem, Campos disse que n�o vai antecipar o debate. "Pelo estatuto do partido, a defini��o s� � feita no ano da elei��o". O governador do Cear� quer que o PSB apoie a reelei��o de Dilma Rousseff.
Campos disse que a decis�o sobre candidatura ou n�o � Presid�ncia deve ser tomada s� depois de terminado o prazo de filia��o (6 de outubro), para que se possa verificar quais s�o os pol�ticos que chegam. "N�s vamos fazer como sempre fizemos, de forma democr�tica, conversando com a base at� a dire��o nacional se posicionar, como os outros partidos."
O governador pernambucano voltou a criticar o desempenho da economia brasileira. "Voc� tem um conjunto de problemas na economia, que derivam de uma brutal crise internacional, com efeitos fortes em todos os blocos, no Brasil tamb�m." Para ele, o Brasil tem feito um grande esfor�o, desde 2009, mas nem todas as medidas surtiram os efeitos esperados.
O presidente do PSB disse ainda que est� animado com a possibilidade de o Senado mudar o projeto de lei aprovado pela C�mara que cria dificuldades para o acesso de novos partidos ao fundo partid�rio e ao tempo de TV, e que asfixia sua candidatura � Presid�ncia, assim como a da ex-ministra Marina Silva. Indagado se esperava o jogo bruto exercido at� agora, com press�o do Pal�cio do Planalto pela aprova��o da proposta, Campos respondeu: "A gente tem que estar sempre preparado para jogar o jogo como ele vem. Temos de jogar com muita calma e entusiasmo."