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Estado de Minas

Novo partido � "rota de fuga" para parlamentares do PSD

Filiados ao PSD admitem a possibilidade de migrar para legenda criada a partir da fus�o entre PPS e PMN. Ela ter� pelo menos quatro deputados de Minas


postado em 26/04/2013 06:00 / atualizado em 26/04/2013 07:36

Embora ainda em processo de formaliza��o na Justi�a Eleitoral, o novo partido Mobiliza��o Democr�tica (MD), criado a partir da fus�o do PPS e do PMN, se iniciar� em Minas Gerais n�o apenas com tr�s deputados estaduais e um federal, mas tamb�m como v�lvula de escape para os insatisfeitos com o PSD. Acumulando diverg�ncias com a condu��o pol�tica no estado, Alexandre Silveira, deputado federal licenciado e atual secret�rio de Estado Extraordin�rio de Gest�o Metropolitana, est� em compasso de espera. Outros cinco deputados estaduais do PSD, que pretendem apoiar a candidatura de A�cio Neves (PSDB) � Presid�ncia da Rep�blica, j� preparam a sa�da da legenda, que apoiar� a reelei��o de Dilma Rousseff (PT) sob a batuta de Gilberto Kassab, ex-prefeito de S�o Paulo.

“Participamos de um grupo. N�o tenho d�vidas de que o PSD caminhar� com Dilma e temos indicativo de que fechar� como um todo com o PT e o PMDB nos estados”, afirma o deputado estadual Duarte Bechir considerando ter compromisso com A�cio Neves. Planejam deixar o PSD com destino ao MD, al�m de Duarte Bechir, Neider Moreira, Doutor Wilson Batista e C�ssio Soares, hoje secret�rio de Estado de Desenvolvimento Social. “Vamos desembarcar em grupo. Se continuarmos com o grupo, poderemos buscar uma coaliz�o ampla nas elei��es proporcionais. Estamos encontrando no MD essa compreens�o de nascer grande”, considera Duarte Bechir. Tamb�m est� de olho na nova legenda o deputado Glaycon Franco (PRTB), suplente de C�ssio Soares.

O deputado Gustavo Valadares, que deixou o DEM para filiar-se ao PSD, tampouco descarta a possibilidade de migrar. “Estou no PSD esperando clarearem as coisas. Existe a possibilidade de uma nova a��o truculenta da dire��o, como ocorreu na elei��o � Prefeitura de Belo Horizonte. Ficar num partido que deixa brecha para esse tipo de interven��o traz inseguran�a pol�tica grande”, considera Valadares, referindo-se ao fato de que no ano passado o PSD rachou na elei��o � PBH. A dire��o nacional determinou o apoio a Patrus Ananias (PT), mas alguns deputados capitaneados por Alexandre Silveira brigaram na Justi�a para manter os dois minutos da legenda de propaganda pol�tica com a campanha de Marcio Lacerda (PSB).

Mais evasivo em rela��o ao seu destino pol�tico, Fabiano Tolentino (PSD) afirma ter sido convidado pelo DM e por outras legendas. Eleito pelo PRTB, Tolentino entrou na “janela” do PSD, estando agora livre para fazer a escolha partid�ria que melhor lhe convir, sem estar sujeito a nenhum tipo de san��o como a perda do mandato. “Neste primeiro momento ainda estou estudando. F�bio Cherem e o H�lio Gomes v�o ficar no PSD. Estou incomodado com o posicionamento pol�tico da nacional em apoio � Dilma. Mas ainda n�o decidi para onde ir”, acrescenta ele.

Caciques

Na Assembleia Legislativa, o MD nasce com a bancada de Luzia Ferreira e Sebasti�o Costa, do PPS e Du�lio de Castro, do PMN. Dentro do c�lculo eleitoral daqueles que pretendem ingressar na nova legenda, j� se considera a candidatura do secret�rio de Estado de Sa�de, Ant�nio Jorge (PPS). Como outros que passaram antes dele por esse cargo, Jorge dever� ter muitos votos. Com os outros “caciques” que chegar�o do PSD e at� do PRTB, o MD tem tudo para nascer uma sigla bastante “pesada” para candidatos sem um patrim�nio eleitoral consolidado.

“Criamos uma janela”, assinala Luzia Ferreira, presidente estadual do PPS. “Corremos com o processo de fus�o entre o PMN e o PPS para nos antecipar � aprova��o do projeto que limita a cria��o de partidos”, diz Luzia. Segundo ela, o deputado federal Roberto Freire (SP), que presidir� a nova legenda, deu orienta��o clara no sentido de n�o condicionar a filia��o de interessados ao fato de eles n�o terem mandato eletivo, um crit�rio muito usado por partidos pequenos que buscam chapas proporcionais competitivas.

“Fundimos para crescer”, sustenta Luzia Ferreira, lembrando, contudo, que o tamanho do crescimento dever� ser pactuado com o PMN e o PPS. “Precisamos crescer sim, mas sem criar constrangimentos para aqueles que est�o no partido pela fus�o das duas legendas”, lembra ela, sugerindo que, dependendo da demanda pela migra��o de deputados, em algum momento o MD de Minas dever� come�ar a negociar caso a caso.


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