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Estado de Minas

Presidente da C�mara pode rever triagem de Feliciano para barrar protestos


postado em 26/04/2013 09:12

No dia seguinte � afirma��o do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de que s� permitira a entrada de “pessoas de bem” na Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deu sinais de que pretende enquadrar o pastor. Ap�s reuni�o com os parlamentares contr�rios � perman�ncia de Feliciano � frente do colegiado, Alves prometeu refor�ar a norma que obriga o deputado a abrir as reuni�es do colegiado ao p�blico – regra que ainda n�o foi colocada em pr�tica.

No in�cio do m�s, o pastor determinou, com o aval de aliados na CDHM, que as sess�es passariam a ser restritas a funcion�rios, jornalistas e parlamentares. Ap�s ser diretamente repreendido por Henrique Eduardo Alves, que considerou a decis�o “invi�vel”, Feliciano passou a iniciar as sess�es limitando a quantidade de presentes. Quando as manifesta��es ficavam barulhentas, ele trocava a reuni�o de sala e a reiniciava a portas fechadas, como permite o Regimento Interno da Casa. Anteontem, por�m, o encontro j� come�ou restrito – at� o acesso ao corredor das comiss�es estava fechado.

No in�cio da sess�o, o pastor tentou se justificar, mas o argumento foi pol�mico. “Pedi para a pol�cia da Casa observar o perfil das pessoas, porque d� para saber se v�o participar de maneira ordeira. A ordem dada � que entrem pessoas de bem e que saibam se manifestar de forma silenciosa”, disse, para uma plateia formada apenas por assessores, jornalistas, deputados e cerca de 30 evang�licos que o apoiam. Um �nico ativista contr�rio ao pastor conseguiu participar da reuni�o, mas foi retirado � for�a por seguran�as ao protestar.

Provid�ncias


Diante da afirma��o controversa, integrantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos – criada por ex-membros da CDHM que se recusaram a permanecer no grupo tendo Feliciano na presid�ncia – marcaram um encontro com Henrique Eduardo Alves. Na reuni�o, eles relataram o comportamento do pastor e pediram provid�ncias. “O presidente da C�mara disse que vai fazer uma nova resolu��o sobre os limites que o Feliciano tem na comiss�o, porque ele n�o pode simplesmente impedir as pessoas de entrar porque acha que elas n�o s�o de bem”, contou Chico Alencar (PSOL-RJ).

De acordo com os deputados, Alves determinou tamb�m que os corredores das comiss�es n�o ser�o mais bloqueados, e os seguran�as est�o impedidos de fazer uma triagem de quem participar� das sess�es.

No encontro, o grupo ainda apresentou ao presidente da Casa um dossi� com den�ncias sobre agress�es que teriam sido feitas por policiais legislativos contra oito manifestantes. O documento, de 40 p�ginas, traz relatos das v�timas, depoimentos prestados ao Departamento de Pol�cia Legislativa e imagens dos dias de protestos. Em anexo, os parlamentares entregaram um requerimento para que seja apurado o “abuso da for�a da pol�cia da C�mara em desfavor de cidad�os brasileiros”.

Um ato contra a perman�ncia de Feliciano na CDHM aconteceu ontem na pra�a Roosevelt, Regi�o Central de S�o Paulo, com a presen�a do cartunista Laerte Coutinho e do deputado federal Jean Wyllys.


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