A presidente Dilma Rousseff vai deflagrar em setembro, pouco antes do per�odo de um ano at� as elei��es, uma s�rie de an�ncios de concess�es que integram a expectativa de R$ 500 bilh�es em investimentos na infraestrutura ao longo de tr�s d�cadas. Os destaques do esfor�o para lan�ar editais e fazer leil�es dever�o ser contemplados pela propaganda oficial como a terceira vers�o do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). Entre eles, est�o as licita��es de dois grandes aeroportos, de rodovias federais e do Trem de Alta Velocidade (TAV), carro-chefe dos PACs 1 e 2, que ainda n�o saiu do papel.
Lan�ado em janeiro de 2007, o ousado portf�lio de obras da Uni�o ganhou a marca PAC 2 em mar�o de 2010, come�o do �ltimo ano da Era Lula, como relan�amento e sinal de continuidade. Em seis anos, o programa do qual Dilma foi denominada “m�e”, tem avan�ado com dificuldades, mas ganha mais f�lego nos anos eleitorais — 2008, 2010 e 2012. Em 2014 n�o dever� ser diferente.
Quando setembro vier, o Planalto espera deixar o terreno pronto para, em 2014, acelerar projetos de amplia��o e moderniza��o de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos. A chefe do Executivo ainda vai se dedicar a uma maratona de inaugura��es at� 7 de julho do pr�ximo ano, dentro do prazo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de tr�s meses antes das urnas.´
Ap�s conseguir avan�os no seu relacionamento com o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), o governo dever� tentar vencer outras barreiras burocr�ticas para viabilizar seu plano de obras, a mais eficaz pol�tica para animar a economia.
O ministro da Secretaria de Avia��o Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, confirmou que recebeu a miss�o de promover o leil�o dos aeroportos do Gale�o (RJ) e de Confins (MG) em setembro. O governo anunciou, no fim de 2012, que os editais dever�o ser publicados em agosto e estima investimentos de R$ 11,4 bilh�es das futuras concession�rias. A exemplo do modelo adotado nas disputas pelos terminais de Bras�lia, Guarulhos (SP) e Campinas (SP), participar�o cons�rcios formados por grupos privados com grandes operadores internacionais.